Amar Demais... Um Erro!

Amar Demais... Um Erro!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Texto: Só o Amor não Basta – Artur da Távola



Aos que não casaram,
Aos que vão casar,
Aos que acabaram de casar,
Aos que pensam em se separar,
Aos que acabaram de se separar,
Aos que pensam em voltar...
... Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero.
Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar. Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. 
Tem que ter um bom psiquiatra. 
Não adianta, apenas, amar. Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.
Tem que haver confiança. Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, "solamente", não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor Pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande, mas não é dois. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Tirinha


Música Mulher Sem Razão - Adriana Calcanhotto


Esta música é muito a nossa cara amigas...


Mulher Sem Razão
Adriana Calcanhotto

Saia desta vida de migalhas
Desses homens que te tratam
Como um vento que passou

Caia na realidade, fada
Olha bem na minha cara
Me confessa que gostou
Do meu papo bom
Do meu jeito são
Do meu sarro, do meu som
Dos meus toques pra você mudar

Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Ao cair da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio

Pára de fingir que não repara
Nas verdades que eu te falo
Dê um pouco de atenção

Parta, pegue um avião, reparta
Sonhar só não dá em nada
É uma festa na prisão

Nosso tempo é bom
E nem vemos de montão
Deixa eu te levar então
Pra onde eu sei que a gente vai brilhar

Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Batendo travado
Por ninguém e por nada
Na escuridão do quarto

Ouve o teu coração
Ao cair da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio


Sentimentos negativos - Psicoterapeuta ensina a esquecer âncoras do passado para ser feliz







Nossa mente, ao longo da vida, lança âncoras a cada vivência positiva ou negativa que vivenciamos. O fato é que todos esses registros andam conosco o tempo todo. Eles ancoram nosso passado e na grande maioria das vezes, determinam as formas com as quais reagimos em novas situações.
Quando dizemos que uma pessoa é negativa e baixo astral provavelmente a maior parte da sua vida foi formada por vivências em que as emoções que predominaram foram do insucesso, decepção ou falta de auto estima. Desta forma, nossas âncoras mentais nos fazem estacionar no passado, e acabamos sempre repetindo as mesmas experiências. Sabem aquela história: “Já vi esse filme...” - “De novo estou atraindo um chefe encrencado, ou um relacionamento enrolado?”.
Quando alguma situação começa a se repetir em sua vida, provavelmente você ‘ancorou’ em um tipo de emoção que o faz buscar repetir sem perceber sempre o mesmo padrão de pensamentos e comportamentos que levarão posteriormente a voltar a experimentar aquelas emoções anteriores.
Para a Espiritualidade chamamos de sintonia, e para a Física Quântica se fala em energia. Energia essa que você emite, para a sua vida, e acaba atraindo, segundo a Lei de Atração as vivências que tem experimentado.
Precisamos ficar atento com nossas emoções, pois a mente é rápida em gerar essas âncoras mentais que acabam nos fazendo ficar parados numa mesma situação por muito tempo.
Vou descrever um exemplo para clarear como é gerada uma âncora mental. Se você for assaltado num determinado cruzamento, automaticamente você cria uma âncora do medo no seu mapa mental. Toda vez que você passar por esse cruzamento e trazer novamente a emoção do assalto do passado, você estará fortalecendo essa âncora do medo em seu mapa mental.
Se você alimenta diariamente esse estado de medo no seu mapa mental, você poderá chegar a viver em um estado de desequilíbrio mental, apresentando pânico, fobias, dentre outras síndromes que temos hoje ouvido falar. Portanto toda vez que você sentir uma emoção do passado, você estará fortalecendo essa âncora no seu mapa mental e atraindo sempre as mesmas situações. Porém, é possível superar e ampliar o nosso mapa mental, nesse sentido os estudiosos da Física Quântica aliada à visão espiritualista, defendem o viver no Aqui, Agora. Salientam que o Aqui Agora é o único tempo verdadeiro que existe.
O caminho a trilhar é o de vigiar as emoções, sintonizando com o Aqui Agora para poder fazer novas escolhas. Assim ampliar o mapa mental, criando novas âncoras mais positivas e mais saudáveis, que nos tragam paz, conforto e satisfação interior. Hoje em dia nossa bússola diária deve ser o nosso emocional. Se você estiver a todo instante consciente de que alguma emoção esta lhe tirando da sua paz interior, você deve se perguntar: Essa emoção é real? Ela esta acontecendo no Aqui Agora? Ou é do passado? É de alguma âncora do passado que criei no meu mapa mental? Quando você começar a olhar para as suas emoções, você terá a escolha de mudá-las e estabelecer novas âncoras, novas conexões mentais e criar um novo mapa mental, favoráveis ao seu crescimento, seja ele intelectual ou espiritual.


(Marcos Adriano Infantozzi - Terapeuta & consultor)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Tirinha


Relacionamentos



Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah,terminei o namoro...
- 'Nossa,quanto tempo?'
... - 'Cinco anos... Mas não deu certo...acabou'
- É não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico; que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate... se joga... se não bate...mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar,   ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte.
Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?


(Por Arnaldo Jabor)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Desapego - Liberte-se de ideias que te aprisionam e podem atrasar a sua evolução!



Liberte suas ideias, assim como quando respira profundamente e limpa seus pulmões. Liberdade e respiração caminham juntas, não há como se comunicar uma pessoa aprisionada a dogmas ou a conceitos que fogem da realidade do universo. Solte seus medos pelo ar que expira e chame sua força pelo ar que inspira, não permita que o apego a ideias com raízes na culpa e na obrigação transforme você em um ser irracional, que aceita tudo sem questionar e sem meditar a respeito.
Suas dúvidas e incertezas farão de você um ser que pretende evoluir, pois nada é por acaso, tudo tem sua hora e, para alcançar o próximo degrau, depende apenas da sua vontade de romper com a prisão do apego.
A prisão do apego é emocional quando os fatores envolvidos são posturas de vida, que proporcionam qualquer preconceito de toda ordem. Pense nisso, medite por longo período e comece a mudar conceitos de sua infância, de sua adolescência, de sua fase adulta, enfim, de qualquer época que arrasta poeira e barro na sua vibração como ser em evolução. Limpe seu comportamento com perdão a tudo e a todos. Limpe sua memória de mágoas e de passagens que não preenchem um bom currículo. Limpe todos os conceitos que um dia alguém ensinou porque hoje você acordou.
Graças ao universo superior, a cada dia uma nova oportunidade está surgindo à sua frente.
A prisão do apego material é sem dúvida algo a se pensar, pois aquele que não divide com o mundo o seu conteúdo e valor, aproveita pouco, sofre muito, vive em um mundo particular aonde as letras apenas são duas: EU.
Portanto, repito: Liberte suas ideias e rompa a prisão do apego. Seja feliz, um ser que brilha e sente o que realmente é valoroso. Seja alguém que realmente deixará para o mundo paz e amor, acima de conceitos e preconceitos. Seja um ser espiritual que, no fim do caminho, somará suas ideias ao mundo - e o mundo se somará ao seu caminho com luz e sabedoria.
(Miriam Zelikowski - http://anamariabraga.globo.com/home/canais/canais-zen.php?id_not=4285)

terça-feira, 24 de abril de 2012

Tirinha


Possessiva - Será que você é uma pessoa ciumenta ao extremo?


Mania de controlar os passos do parceiro ou de outras pessoas amadas. Essa é uma das características de uma pessoa que é tão ciumenta, que chega a ser possessiva. Este caso já é denominado, pelos psicólogos, como sintoma de doença psicológica. Se você sofre ao sentir ciúmes, será que está tão fora do controle a ponto de precisar de ajuda terapêutica? Ou apenas uma reflexão lhe fará mudar?
A terapeuta comportamental Ramy Arany, co-fundadora do Instituto KVT (www.kvt.org.br), diz que uma pessoa possessiva e controladora é aquela que se comporta controlando as ações, sentimentos, forma de pensar e decisões do outro - ou outros. "A tendência é de ter controle sobre tudo, ser egoísta, sentir irritação, contrariedade e até agressividade quando as coisas escapam de seu controle", acrescenta. Segundo a terapeuta, isso pode acontecer de forma mais superficial ou mais profunda, dependendo da intensidade da possessividade.
E não é só em alguns casos que a pessoa possessiva quer ter controle, mas chega a vários outros âmbitos. "Geralmente este apego tende a começar pelo emocional e se amplia para outras áreas, caso a pessoa não reconheça esta tendência", diz Ramy. A possessividade, para ela, deve ser tratada com psicoterapia e dependendo da gravidade até com medicamentos. "É preciso antes a compreensão da pessoa das causas que geraram o desejo por controle".
Se a pessoa ciumenta percebe seus atos e que está querendo ter controle sobre o outro, ainda pode refletir sobre o que a está incomodando para ter uma conversa sincera com o parceiro, para então juntos, chegarem a um acordo de como a situação pode ser controlada - e não um ou outro. O ciúme é o sentimento que gera a possessividade, ou seja, é preciso analisar o porquê desse primeiro sentimento. Depois, analisar se consegue ter autocontrole - sem sentimentos de contrariedade - ou se precisará de ajuda profissional para isso.
"Neste caso a pessoa deve pedir ajuda terapêutica para que possa entender o porquê de sua existência, para que possa transformar os ciúmes em autoconfiança. Sem antes saber as causas, as razões que estão por trás deste comportamento não há condições da pessoa fazer exercícios para se livrar da possessividade", afirma a terapeuta. "A verdadeira cura está em tratar a causa, não somente os efeitos da doença", conclui.
(Por Viviam Santos - http://anamariabraga.globo.com/home/canais/canais-zen.php?id_not=4612)

domingo, 22 de abril de 2012

#Fato


Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem ‘E se’ ! A gente completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você. Enquanto a gente enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradece a Deus! Porque no dia que a gente aceitar tranquilamente te dividir com o mundo, a gente não ficou mais compreensiva, a gente parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a gente cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E estamos numa relação, não numa sessão espírita. A gente entende e respeita seu jeito, desde que você supra pelo menos o mínimo das nossas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Vocês nem sempre sabem, mas além de peito e bunda, a gente tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. Somos damas, somos dramas, acostumem-se. Mulher não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver aguentar o tranco de conquistar corpo e alma, até o final.

Tati Bernardi

Tirinha


Não seja uma vítima da mulher-vítima


Sua gastrite resolveu atacar de novo e não deu tempo de diminuir no cabeleireiro a juba primata que você carrega acima de seu cérebro, que, hoje, só precisa de descanso, silêncio e alguma bobeira na televisão. Isso deveria ser simples para uma mulher entender. Hoje você não tá afim de dirigir até a casa dela, ouvir sobre como ela odeia tal colega de trabalho e falar coisas que ao mesmo tempo soem dóceis, inteligentes e decididas. Você quer dormir sem tomar banho, jantar salgadinho murcho e dormir torto no sofá babado.
Não significa que você tenha dúvidas a respeito do amor que sente. Não quer dizer que você esteja com uma modelo internacional ou com sua vizinha gordinha, em casa, ambos nus, comemorando essa mentira deslavada que você inventou pra poder pular a cerca. Não é porque você não sente saudades ou desistiu de ser galanteador agora que já ganhou a moça. Você, meu amigo sofredor, tem todo o direito de simplesmente não estar a fim de vez em quando e elas definitivamente não têm o direito de transformar isso em um problema.
Mas a mulher-vítima não trata um homem como um parceiro de vida. Um humano normal com vontades, preguiças, indolências e flatulências. Ela trata o homem como um sádico algoz, pronto para maltratá-la, enganá-la e acabar com sua mísera vida, que é assim desde a época em que seu papai não a elogiava como ela queria. E não importa o que você faça, nunca será o suficiente. Não importa que você equilibre qualidades com defeitos, os defeitos vão sempre sobressair. E então, já que você é esse bosta de ser que só mal lhe faz… por que ela não te larga? Porque ela tem o desejo inconsciente de ser maltratada. Ela idealiza o chicote em suas mãos. Ela precisa sofrer e te escolheu pra essa fantasia. Ela adora pensar que você não presta.
A mulher-vítima não entende que você precisa trabalhar. Ela acha que está sendo renegada, preterida, ignorada, humilhada, abusada, explorada, judiada. Ela não entende que você tem amigos, família e, se bobear, até de seu sono ela vai reclamar: como assim você dorme ao invés de me idolatrar 24 horas por dia?
Por que você fez isso comigo justo no dia tal? Por que você ta me falando isso justo hoje que eu tô num dia tal? Por que você não fez tal coisa justo quando eu mais precisava de tal? Por que você fez isso sabendo que eu tenho trauma de tal coisa? Se todo dia é um péssimo dia para errar e se a sua mulher conjuga cobranças com essas estruturas de frase, você está sendo vítima da mulher-vítima.
No começo, você pode até achar que ela age assim tamanha a segurança: se ele não for perfeito, eu berro; afinal, não me faltam homens querendo saciar todas as minhas vontades. Mas não se engane, trata-se do ser mais inseguro do planeta: ele não me ama e eu não suporto isso; portanto, vou querer provas de seu amor a cada 2 segundos e, como isso é impossível, eu vou me sentir uma completa infeliz e, mais uma vez, vou me provar que nasci para sofrer e, porque sou viciada em ser vítima, essa sensação é a minha cheiradinha ou fumadinha ou picadinha ou pilulazinha diária. Seu “moreco” precisa de um médico, e não de um homem.
Repita comigo: você não tem de salvar uma mulher. Amar não significa virar pai ou médico ou benzedeiro de uma criatura. Você não tem de dizer a coisa certa na hora certa no dia certo com o sol refletindo em seus penetrantes olhos de super-homem. Você não tem de ter lido os livros e visto os filmes e baixado as músicas que ela planejou para não se sentir vítima, mais uma vez, do homem imperfeito. Você não precisa fazê-la gozar loucamente todas as vezes (mas quase todas é bom, isso é verdade). Vamos combinar que ela também não é perfeita (pra começar, ela é bem doida!) e, então, não tá com essa bola toda pra cobrar tanto assim. Vocês vão crescer juntos, com calma e paciência e respeito e equilíbrio, ou ela vai continuar esperando que você venha do céu para resgatá-la do inferno de seu cerebelo inquisidor (este sim o verdadeiro algoz).
Dê o amor que pode do jeito que der e, se ainda assim a vida dela continuar um mar de infortúnios, saiba que seu barquinho não tem nada pra fazer a não ser se arrancar antes de afundar nesse lodo de lágrimas de sangue. Talvez sem nenhum amor ela aprenda a dar valor para o amor possível.
(Conteúdo ALFA - Tati Bernardi)

sábado, 21 de abril de 2012

Tirinha


Meu Príncipe Desencantado


O meu não chegou em um cavalo branco, e nem tem sangue nobre. Eu o chamo de desencantado, porque ele tem defeitos como qualquer ser humano. Ele não é cavalheiro o tempo todo, nem sempre espera eu passar na frente e não trouxe flores no primeiro encontro. Porém, ele consegue ser um doce quando fala de amor, seus olhos brilham, e sabe me amar de seu jeito, sem muitos encantos, mas do qual eu admiro.
Meu príncipe desencantado acorda às cinco da manhã, pra trabalhar e pegar o ônibus lotado. Não leva café pra mim na cama. Mas todos os dias antes de sair pra trabalhar passa os cinco minutos de seu cigarro matinal me observando dormir. Ele faz eu me sentir a mulher mais linda do mundo, mesmo eu estando reclamando dos quilinhos a mais.
Meu príncipe desencantado ronca, peida e chama palavrão. Mas compõe as mais lindas canções de amor pensando em mim.
Ele me aceita como eu sou, embora eu muitas vezes não me aceite.
E mesmo não sendo o estereótipo de homem perfeito, daqueles que exalam romantismo. Ele sabe em como me agradar. Com ele eu estou aprendendo que se amamos uma pessoa, devemos aceita-la com seus defeitos. Nada de fantasiar um homem perfeito, porque ele não existe.

Por Andreza Cavalera. 

Tirinha


"Até que uma rede social nos separe!"


Expressar afeto (ou desafeto) por meio de postagens em redes sociais ou via celular tem se tornado cada vez mais comum nos relacionamentos amorosos. Essa maneira rápida de se comunicar que a tecnologia e a internet proporcionam além de unir pessoas e criar laços intensos pode, por outro lado, servir de ferramenta para confusões, más interpretações e até desatar namoros e casamentos.
Para a psicóloga Tita Dreux o tema tem sido assunto constante entre os desabafos de seus pacientes. "Quase diariamente recebo pessoas que passaram por isso. São muitas as queixas por desentendimentos causados pelas redes sociais", disse a especialista.
A alta exposição e o excesso de informações que a internet proporciona são alguns pontos prejudiciais responsáveis pelos desentendimentos. "Nestes casos é preciso limite na hora de utilizar essa ferramenta. Temos que ser agentes de medida. O que eu quero que o outro saiba da minha vida?", disse.
Entre os casos atendidos a psicóloga destacou a história de uma garota de 22 anos que namorava há três anos e que um dia, por algum motivo, se desentendeu com o companheiro pelo telefone. "No mesmo dia ela saiu para curtir a balada. Durante a festa fez várias fotos e quando chegou em casa, toda feliz, postou tudo em uma rede social", disse. No dia seguinte o namorado ligou para ela, nervoso com as fotos, se queixou do vestido curto que ela vestia, eles discutiram e ele terminou o relacionamento.
Para lidar com situações como essa a psicóloga orienta que é preciso respeitar a individualidade do outro. "A intimidade deve ser preservada. Expor tudo é um risco. O mistério, a novidade, tudo isso em uma relação são essenciais", disse Tita.


Por  SMS


Terminar um relacionamento pode ser considerado um momento delicado para algumas pessoas. Para outras, uma simples mensagem no celular pode resolver este impasse. É o caso da vendedora Letícia de Souza, 22, que namorava há dois anos e meio, e foi surpreendida ao receber a seguinte mensagem pelo seu celular: "Não dá mais. Vamos terminar por aqui e não me procure".
Assustada com a maneira que o namorado encerrou a relação, Letícia buscou ajuda na terapia ocupacional e nunca mais teve notícia do companheiro. "Chorei muito e quase nem acreditei. Hoje em dia lido bem com tudo que aconteceu. Agora está muito fácil se desfazer das pessoas. Olhar no olhos é cada vez mais raro", observa.
(Paula Faciroli, http://estilo.br.msn.com/tempodemulher)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Relação à distância é possível?


Há prós e contras numa relação à distância. Tudo vai depender se você e ele estão no mesmo nível de envolvimento emocional.

Relação a dois é ficar juntos, agarrados, numa companhia quase inseparável de corpos. Ou seja, a união de mentes e corpos é fundamental. Uma relação à distância é possível ser completa e feliz? E você, acha que é possível ser feliz relacionando-se com alguém que mora a léguas de você?
Romance à distância não é privilégio da nova geração, garante a sexóloga Regina Racco. "Sempre existiu. Antes, anúncios em revista aproximavam os apaixonados e não importava se a distância era entre duas cidades, estados ou mesmo países: namoros surgiam e se mantinham por meses, anos e muitos culminaram em casamentos", afirma a sexóloga.
Na era da Internet, será que a integração intensa com as redes sociais ameniza a distância? Quanto mais a tecnologia avança, explica Regina, mais fácil e viável se torna um relacionamento à distância. "Arrisco-me a dizer que o índice de sucesso desta forma de amar é idêntico aos relacionamentos próximos. Por que não apostar em um assim? Há prós e contras, mas seguindo a máxima que o amor tudo pode, você pode ter sucesso nessa relação", aposta Regina.


Quais os valores nesse tipo de relação?


Essa forma de relacionamento não difere dos demais e valores como companheirismo, amizade, respeito e confiança também servem como uma base sólida. Mas a sexóloga faz um alerta: uma relação a dois assim somente será válida se ambos tiverem a certeza de que, de fato, valerá a pena porque o investimento emocional é alto. "Haverá muita frustração e também contentamento, mas o sentimento de saudade constante e o desejo de estar juntos podem gerar um bom grau de insatisfação", afirma Regina Racco.


A Internet aproxima mais as pessoas?


Com a engenhosidade da Internet e suas redes sociais, assegura a sexóloga, grande parte das pessoas se sente muito mais livre. Ou seja, é mais fácil abrir-se em um e-mail ou chat do que cara a cara, tornando-se bem mais rápido o estreitamento da relação. "Assim, um namoro que talvez levasse meses para deslanchar se torna muito mais sério em pouco tempo", ressalta a sexóloga.
Dessa maneira, explica Regina, essa aparente 'liberdade de comunicação' aproxima mais os dois amantes e funciona como uma janela direta para a alma um do outro. "Nasce o amor e, se bem administrados os problemas, há chance real de um final feliz", afirma Regina.


Dá para vencer a distância?


Sim, dá. Mas a distância apenas pode ser vencida quando há um bom envolvimento. Envolvimento de que forma? Com simples atitudes como fazer-se presente na vida do outro em momentos de alegria ou tristeza, acalentá-lo, ouvir suas dúvidas, fazer com que o outro o sinta mais próximo até do que as pessoas que estão à sua volta. Isso, ressalta a sexóloga, agirá como um encurtador de distâncias.
Você pode, por exemplo, enviar constantemente objetos ou presentes que nada tenham a ver com valor financeiro, mas sim com valor emocional. "Coisas que possam ser tocadas aproximam quem está distante e essa prática funciona como prova física de que o outro, de fato, existe e se importa com você", aconselha Regina.


Os riscos e perigos


Claro, como qualquer relação entre seres humanos, essa, mais do que nunca, contém seus riscos e perigos. Veja os principais:
Príncipe ou sapo? O seu príncipe do outro lado do mundo pode ser um sapo daqueles pintadinhos e de aparência inocente. A princesa, igualmente. "Use todos os recursos para saber quem está do outro lado e tenha os devidos cuidados com a superexposição antes que a confiança nele ou nela se estabeleça, Essa é uma boa atitude. O perigo sempre existirá e nas relações próximas é a mesma coisa", explica a sexóloga.
Ciúmes de alguém que você não vê? Isto pode ser um grande problema. Juntos, porém separados por uma grande distância, não há quem não balance. Afinal, seu amado, amada, está cercado de "tentações" palpáveis. Saber administrar o sentimento é o mais indicado sabendo que o outro também estará passando por isso.
Sexo? O sexo à distância é uma realidade para muitos e existem até mesmo os "apreciadores" dessa modalidade. Mas não resta dúvida que o anseio sexual pode se tornar um tormento diante de uma barreira intransponível como esta. Essa sensação de impotência pode ser amenizada com a manutenção de planos para o futuro.
Quando um casal se apaixona, perto ou longe, desenvolve o desejo de estar juntos e não medirão esforços para que isso aconteça. "Os apaixonados à distância não são diferentes. Claro que em alguns casos, como relações países distantes versus poucos recursos, isso pode complicar suas vidas, mas quem ama sonha e esse sonho pode amenizar o anseio sexual com boa pitada de idealização", afirma a sexóloga.
(http://estilo.br.msn.com/tempodemulher/amor-e-sexo/artigo.aspx?cp-documentid=32263300)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Quando amar vira obsessão

SÃO PAULO - Há quase cinco anos, Silvia e Felipe formavam um casal feliz, daqueles de causar inveja nos menos afortunados. Os pombinhos não se desgrudavam e sonhavam com a máxima de viverem felizes para sempre. Mas, com o passar do tempo, após idas e vindas, a relação esfriou para o rapaz e ele pediu o divórcio. Alguns meses depois, se envolveu com outras mulheres, teve um filho e agora mora sozinho, feliz da vida. O mesmo não aconteceu com Silvia, que, até hoje, é perdidamente apaixonada por Felipe. Para ela, a vida não é nada sem a presença de seu eterno amor.
No entanto, a moça não está no fundo do poço sozinha - situação em que se autodefine. Maria, Joana, Renata e Bruna (nomes fictícios) também fazem parte da lista de mulheres que amam demais, sofrem durante as 24 horas do dia e querem encontrar uma luz no fim do túnel. Elas se entendem e, semanalmente, têm encontro marcado no Mada (Mulheres que Amam Demais Anônimas) para dividirem as mágoas e, claro, as conquistas. Entre as meninas, o assunto da vez é o filme O Passado, do diretor Hector Babenco, com Gael García Bernal (Rimini) e Analía Couceyro (Sofia) no elenco.
O longa-metragem, que está em cartaz nos cinemas da Capital, conta a história de amor de Rimini e Sofia, que, após 12 anos de casamento, resolvem se separar. A partir daí, o rapaz tenta recomeçar sua vida, mas a presença constante de sua ex-mulher provoca situações desagradáveis. "Existem traços da minha personagem em muitas pessoas. Qualquer um pode se identificar com a sensação de continuar preso ao passado, mas geralmente é um sentimento passageiro. Não para ela. O mais terrível é que o passar do tempo, em vez de libertá-la, a condena cada vez mais", explica Analía.
A identificação entre as freqüentadoras do Mada com Sofia é clara: todas são viciadas num amor que, na ordem natural do processo, não deveria mais existir. Só que, para elas, essa tarefa não é nada simples. No filme, como solução, a personagem cria o Instituto Adèle H., que abriga mulheres que tentam dar um ponto final nos ex-relacionamentos. Na vida real, a intenção do Mada é a mesma e segue o modelo do AA (Alcoólicos Anônimos). "Nos encontramos e dividimos com as colegas as nossas histórias. Elas apenas escutam e se identificam com os relatos. Não há palpites e cobranças", conta Maria, que, ao contrário de muitas colegas de ‘terapia’, ainda vive com o companheiro, mas não consegue se desvencilhar dele. "É muito difícil dizer não para o meu marido. Faço tudo o que ele manda e me sinto extremamente sufocada. Mesmo assim, amo estar ao lado dele e não consigo me separar", desabafa.
Após ouvir a história de Joana, que viveu situação similar e hoje é separada, acredita que ainda há uma saída possível. "Aos poucos, eu sinto que estou me desligando desse carma. É bom saber que alguém já passou por isso e conseguiu vencer."
De acordo com Malvine Zalcberg, psicanalista, doutora em psicologia clínica pela PUC-Rio e autora do livro Amor paixão feminina, as mulheres têm mais dificuldade em se desligar de um amor porque investem muito na relação. "Elas depositam no parceiro a resolução de muitos aspectos que as afligem. Trata-se de uma satisfação não só de ter encontrado um homem, mas também de ter descoberto uma maneira de se realizar como mulher. Quando ela perde esse amor, é como se perdesse a ela mesma."
A situação de Renata, por exemplo, esbarra na história relatada no filme. Diferentemente dos parceiros de Maria e Joana, o ex-namorado cede a todos os desejos da moça e não consegue deixá-la de lado. "Sei que posso contar com ele e me acomodo. Com isso, não dou abertura para outros homens, pois sei que ele sempre estará comigo, mesmo não sendo mais meu namorado", acredita. Em O Passado, Rimini também realiza quase todos os pedidos da ex-esposa e está sempre presente.
Ele é um personagem enfeitiçado, amaldiçoado e de muita inocência. É anti-heróie também herói. É como se ele tivesse caído em um rio que corre muito rápido. Rimini pode ser catalogado na categoria dos homens bobos", analisa o ator Gael García Bernal. Além disso, ele acredita que esse tipo de homem acaba sendo muito dependente das mulheres. "São elas quem o conduzem até onde ele tem de chegar", completa.

Eu me mordo de ciúmes

Se algumas mulheres têm idéia fixa de querer reconquistar o grande amor, outras querem aprender a sanar o ciúme obsessivo. Bruna é uma delas. Casada há quatro anos, tenta se segurar para não fuçar no celular do marido e cheirar as roupas dele, mas não consegue. "Teve uma época em que eu checava os e-mails dele. Já o segui de casa até o trabalho." Bancar a detetive, porém, não tem sido saudável. "Vivo em função de tentar descobrir algo, mas é em vão. Eu quero me controlar."
"O ciúme é uma arma poderosa que defende o amor da indiferença. No amor, a posse se encaixa bem no tamanho da insegurança de cada um. Esse sentimento transforma até o ser humano mais altruísta do mundo em um ser ciumento", acredita Silvana Martani, psicóloga e membro da clínica de endocrinologia do Hospital Real Beneficência Portuguesa.
Segundo ela, o ciúme sempre foi uma fonte de sofrimento e, dependendo da insanidade, dói ou mata. "O ciúme patológico transforma as pessoas em reféns e, qualquer atitude que o obsessivo julgue inadequada, pode se transformar em certezas", alerta Silvana.
No livro Mulheres que Amam Demais, da norte-americana Robin Norwood, que atua como terapeuta e conselheira pedagógica, é possível encontrar os sinais típicos de quem tem tendência para gostar demasiadamente de uma pessoa (confira ao lado). "Essas mulheres costumam concentrar a energia em uma mudança do comportamento do outro."
Ao que tudo indica, ninguém quer viver em função de um amor não correspondido. Já que não dá para apagar o passado, o ideal é aprender a sobreviver com ele de forma saudável. "Se você escolher iniciar o processo de recuperação, passará de mulher que ama com doloroso sofrimento, para mulher que se ama o suficiente para suprimir a dor", sugere Robin.
(Fonte:http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup76341,0.htm )

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Tirinha


#Fica a Dica


#Fica a Dica


Quero um homem que não existe


A pior coisa que pode acontecer a uma mulher é conviver com muitos homens. Saber como funcionam, como pensam, do que realmente gostam. Quanto mais contato com o sexo oposto, menos romântica e delicada fica uma moça. Para suportar dez anos trabalhando em agências de publicidade, com marmanjos tão arrogantes quanto inseguros fazendo piadinhas sexuais o dia todo, eu virei um macho. Apesar de calçar sapatos 32 e chorar quando bebês rosados sorriem pra mim, sou capaz de fazer piadas mais sujas que borracheiro. De aguentar uma carga horária de trabalho digna de peão. Tudo para ter o mesmo dinheiro, respeito e liberdade que vocês, donos do mundo. Mas a natureza é injusta com as mulheres. Nós acordamos no meio da noite, morrendo de cólica, e não temos a quem pedir um copo d’água. Porque vocês foram pegar um para garotas de voz doce, que tiveram poucos parceiros sexuais (mentirosas!), estão perdidas profissionalmente e sorriem e passam perfume enquanto vocês enfrentam a dura vida fora da caverna.
Tenho muitos amigos homens. Que me contam como enganam e traem suas mulheres, suas namoradas, suas peguetes da semana. Que me dizem como transam com várias mulheres da mesma empresa. Que narram, tranquilos, como perseguem enlouquecidos uma moça até finalmente enjoarem dela, depois de uma semana de sexo selvagem. Adoro meus amigos, mas jamais perderia o tempo namorando com eles. Adoro vocês, homens, sempre tão espertos, inteligentes, cínicos, piadistas, descolados, sexuais e livres. Adoro tanto que me tornei uma cópia quase idêntica, não fosse pelo meu útero carente e pelo meu decote que ainda grita, pedindo que eu seja um pouco feminina. Um pouco! Ou você vai acabar sem água na madrugada!
Minhas amigas não se conformam com minha “coragem em sempre chegar sozinha nas festas”. E eu não me conformo com tudo o que elas aturam só para entrar de braço dado com algum idiota. Claro que o amor existe. Mas a cada trinta casais, vejo uma relação legal em, no máximo, um ou dois casos. A grande maioria sai abraçada em foto só para não passar atestado de fracasso social. E então me lembro de meus amigos, todos eles, falando: “não nascemos pra isso, não somos fiéis nem encontramos a mulher de nossas vidas, apenas ficamos velhos e com preguiça…”. Enquanto isso, as mulheres só sabem falar sobre fisgar um homem, dormir com ele, morar junto, engravidar. Mulheres os tratam como uma bolsa de marca. Acho que a maioria das relações se dá entre uma mulher querendo se mostrar com uma bolsa vistosa e um homem querendo ser carregado dentro dessa bolsa, afinal, “estão cansados para seguir com as próprias pernas”. Eu não acredito em casamento. Não acredito em aturar alguém dentro de casa só para não me acharem um desastre humano. Não acredito em nenhum homem porque, infelizmente, tenho muitos amigos e, pra piorar, nasci espertinha. Todos os meus namorados reclamam: “é horrível, você sempre me olha sabendo a verdade”. Eu sei a verdade: o ser humano falhou. Os homens falharam. Nada disso é para dar certo. Então o quê? Vou me conformar em continuar sozinha de madrugada, sem ninguém para me trazer água? Não, nada disso: vou continuar esperando o homem que não existe! Até a coisa apertar e eu topar ser enganada por algum idiota. Afinal, não são só vocês que ficam com preguiça. Estar certo, além de insuportavelmente solitário, é mortalmente cansativo.
(Conteúdo Alfa - Tati Bernardi)

sábado, 14 de abril de 2012

Quem nunca se sentiu assim?



“Eu não sei amar. Amar não pode ser assim… As pessoas não são como eu… Eu sinto por umas vinte pessoas, eu carrego um peso sobrenatural nas costas, sem motivo algum. Eu sou um monte de pedaços, de restos que, curiosamente, me tornaram humano. Meu emocional é fraco. é como se houvesse sete demônios imbecis alojados na minha mente. Eu não fui feito pra amar. Eu sinto, eu rasgo, eu sangro. Essa é a minha sina. E esse é o problema de sentir: ser triste. E eu sou condenado pra vida inteira… Porque é esse o preço que se paga por ter um tronado guardado dentro de si e uma coração de coelho. Se eu amo ou não, eu não sei. O que é amor? Desisti de qualquer entendimento sobre o assunto. Só sei que não dever ser tão doentio e desesperado como eu sou. Eu não sou capaz de amar ninguém. Amar deve ser medido em doses, deve ter um máximo de amor que uma pessoa pode sentir por outro, ou deve aguentar. Meus ossos são quebrados, minha pele é seca, meus tecidos rasgam e meu coração é doente. Eu sou doente. Não tem cura.” 


— João Amaral  

O Recomeço...


Chega um dia em nossas vidas que precisamos resetar, reiniciar o nosso sistema operacional de sentimentos e de sonhos, precisamos tentar recomeçar tudo de novo, do zero e esquecer o peso do passado. Deixar as frustrações de lado, e acreditar que é possível sim iniciar uma nova vida, é claro de uma maneira diferente, mais madura e consciente de cada novo passo que é dado.
No momento eu resolvi me permitir isso, estou mudando de cidade, sai do emprego que não agüentava mais, me deixava infeliz, do qual eu não tinha mais perspectiva nenhuma de crescimento, nem de manter a minha paz tão sonhada. Já estava no piloto automático, indo por ir, mas nada.
Tô mudando pra começar de novo meus sonhos e planos que estavam estagnados. Terei o apoio na nova cidade do meu namorado, do meu novo amor, o qual tentarei preservar ao máximo, estou tentando fazer diferente, de todos os outros que tive, que por medo e insegurança acabei confundindo tudo. Já não sabia mais o que era amor e ser amada, sem ter que fazer um esforço enorme pra isso.
Ele é um grande motivo para a minha mudança, mas também estou mudando por mim. E por acreditar que terei uma vida nova, sei que não será fácil. Não irei viver um conto de fadas, vou tentar aprender a cuidar de mim sozinha, a depender de mim mesma.
Eu que também sou dependente emocional de meus pais, irá ser um grande passo, do qual nunca pensei que fosse ter coragem de dar. Finalmente irei sair do ciclo que me cerca há tanto tempo. Mas por enquanto ainda estou resolvendo as coisinhas burocráticas por aqui. Mas eu acredito no recomeço, em uma vida nova...
Vai dá tudo certo, Deus está no comando!

Andreza Cavalera.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Gente isso aqui é nossa cara...rs




"(…) Eu precisava de alguém para estar ao meu lado quando ninguém pudesse estar. Alguém que olhasse e realmente me visse. Alguém sem cantos escuros, lugares distantes, alma vazia. Eu precisava de alguém sem pressa pra levantar, alguém que gostasse de sorrir, que brigasse e perdoasse sem precisar fingir. Alguém para andar na chuva, correr descalço… Alguém para dividir as moedas, usar o mesmo casaco. Alguém para esperar, para sentar do outro lado da mesa, para bagunçar a gaveta. Eu precisava de alguém que precisasse de mim, que criasse metáforas com os meus olhos, que dissesse que adora me ver sorrir. Alguém que abaixasse os olhos com qualquer elogio, que me emudecesse com qualquer prece. Eu precisava de alguém que aceitasse minha mão, meu abraço, alguém que precisasse chegar logo onde eu estou, que se incomodasse com a minha demora. Eu precisava de alguém que mesmo sabendo quem eu sou, aprendesse a buscar todo dia um jeito novo de se doar. Alguém que transforma tristeza em beleza, que decora a vida com momentos inesquecíveis. Eu precisava de alguém que vale a pena precisar." 
Cinzentos, trecho. 

Tirinha


O medo de amar errado

Este medo se inicia toda vez que uma MADA começa um relacionamento novo. No inicio ela segura os ciúmes, as possessões, o medo de perder, não controla o parceiro, não se sente insegura. Mas com o tempo a relação vai ficando "mais a vontade", e a partir dai ela começa a cobrar atitudes do inicio da relação, começa a xeretar o celular, as redes socias então nem se fala...
É difícil mudar um hábito, fazer diferente, por mais que você queira, mas você está acostumada a amar de uma forma doentia, em que o amor só é válido se for monstruoso, devastador, só é valido se você amar e for amada demais.
Quando se está numa relação nova, se pensa muito no que não fazer, e pensa sempre "desta vez será diferente, tem que ser", porém o inicio dessa cobrança se dá no momento em que você já está insegura com a relação. É como se não conseguisse mesmo fazer diferente, e o teu freio de mancadas já não funcionasse mais.
Tente relaxar, não criar muitas expectativas, e pensar que cada relação é diferente da outra, que o momento em que você está vivendo com este novo amor sempre será diferente de todos os outros, é claro que nós MADAs acabamos sempre atraindo como um imã, pra gente pessoas da mesma espécie. E no inicio da relação como sempre ficamos cegas, e imaginamos sempre ao nosso lado um belo príncipe encantado.
Comece uma relação sem o peso do passado, sem você ter que contar as suas tristes histórias de amor. Não se iluda com as intenções do ser amado. Às vezes tá na cara que o cara só quer curtir, passar um tempo, você tem que deixar claro o que você quer, mas sem assustar o carinha né?
Tipo, não se faça daquilo que ele muito quer, seja apenas você mesma, e veja a pessoa como ela realmente é não fantasie a pessoa, olhe bem pra ela, e encare os defeitos, todo mundo tem, você consegue suportá-los? Pense nisso, não deixe pra depois. Veja bem se aquele carinha que não se importa com você merece uma chance ao seu lado.
Se ame! Fique bonita pra você, se valorize. E antes de qualquer tentativa de uma nova relação veja se você está realmente pronta. Um tempo solteira, ajuda a você repensar seus erros, e saber escolher bem um novo parceiro, não pegar qualquer um que você ver pela frente. Seja exigente!
Não vou dizer pra você não se apegar, não se apaixonar, porque não existe nenhum botão pra isso. Mas tente realmente ter os pés no chão, pra você não se decepcionar e sofrer depois.
Aproveite o novo amor, a nova chance de ter um companheiro, alguém que você possa contar e não a alguém que será a razão de sua vida.

Por Andreza Cavalera.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Tirinha


O que é o amor?



Amor é um destino feliz ao fim de um caminho difícil por uma estrada sem atalhos. Amor é quando a
esperança tem paciência. Amor é colecionar detalhes. Amor é quando a gente sonha acordado e só sabe que é verdade porque tem alguém ao lado sonhando o mesmo sonho que você. Amor é querer pertencer ao outro, não por submissão ou posse, mas por entrega. Amor é a cada dia que passa estar sempre mais perto do início do que do fim. Amor é quando a solidão tem vontade de ser você. Amor é tentar concentrar ao assistir um filme, mesmo sabendo que ao seu lado está a pessoa mais linda do mundo. Amor é encontrar alguém que reúna os seus defeitos preferidos. Amor é nunca mais tirar a barba só porque ele um dia disse que gostava. Amor é procurar roupas parecidas com aquela que ele elogiou. Amor é aprender não só a fazer, mas a querer fazer. Amor é ter sempre alguém na mente enquanto o corpo se esforça para fazer outras coisas. Amor é convencer o outro a fazer o que será melhor para ele, nunca o que será melhor para você. Amor é não desistir. Amor é nunca se despedir, e isso não é não ter fim. Amor é quando a ausência não se faz presente, pois de algum modo se está sempre ali. Amor é ter orgasmos não só no sexo. Amor é quando ao deixar alguém você sente que deixou a você mesmo. Amor é perceber que a sua felicidade é importante para o outro. Amor é quando é simples de sentir, complicado de explicar e trabalhoso para se manter. Amor é quando o seu espírito descobre um abrigo e não é o seu corpo. Amor é não se contentar com pouco sem exigir mais do que o outro pode dar. Amor é sentir a necessidade de ser sempre sincero. Amor é quando dói mentir. Amor é o infinito onde as paralelas do sentimento e do relacionamento deveriam, mas nem sempre se encontram. Amor é o que se leva uma vida para acontecer e muitas outras para se esquecer. Amor é um estado raro em que em alguns casos a felicidade supera a reciprocidade. E chega o tempo em que finalmente se aceita que o verdadeiro amor não é aquele que necessariamente se concretizou de verdade; o amor da sua vida não é aquele que fica a vida toda por toda a sua vida; o amor que importa em sua existência é o que você sente por aquela só pessoa, por tanto tempo, anos e dias sem jamais pensar que desperdiçou um segundo sequer de sua vida. Amor é escolher sentir saudade. Amor é, por fim, o que só você entende.


(Ruleandson do Carmo - http://www.eusoqueriaumcafe.com)

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...