Amar Demais... Um Erro!

Amar Demais... Um Erro!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Um drink no inferno



Já ouviu falar nas meninas que abusam das bebidas alcoólicas e privam-se de qualquer tipo de comida? Conheça o assustador mundo das drunkoréxicas
Manorexia. Ortorexia. Diabulimia. Transtorno da compulsão alimentar periódica. Todas as palavras acima são variações dos chamados transtornos alimentares da anorexia e bulimia, e têm pipocado em blogs, na televisão e em artigos de jornais. Agora, o mais novo termo a entrar para essa perigosa lista é a “drunkorexia”, expressão criada para designar uma mistura de comportamentos conflitantes: o jejum forçado ou a alimentação exagerada seguida de vômito associados ao consumo abusivo do álcool. Do inglês, drunkorexia é a junção das palavras drunk, que significa bêbado, e anorexia, que é a falta ou perda do apetite em níveis extremos. Em uma adaptação livre para o português, seria algo como bebadorexia ou alcoolorexia. Terapeutas e pesquisadores estão buscando novas formas de tratamento e tentando entender o que motiva as pessoas a agir dessa maneira. Enquanto isso, parece que o glamour e o sofrimento dos famosos as inspira cada vez mais.

Apesar de não ser um termo médico oficial, a drunkorexia sugere um fenômeno envolvendo dependência alcoólica e transtorno alimentar. Ela ocorre principalmente entre mulheres jovens, que bebem excessivamente e não comem o dia todo para compensar as calorias ganhas com o álcool.

Os anoréxicos, por restringir a ingestão de calorias, costumam evitar o álcool. Mas há aqueles que bebem para manter a calma antes de comer ou aliviar a ansiedade depois de exagerar na refeição. Outros enxergam nos drinks sua única forma de sustento alimentar. “Existem mulheres que temem colocar uma uva na boca, mas que não vêem problema em beber cerveja”, afirma Douglas Bunnell, diretor do ambulatório do Renfrew Center, na Filadélfia, Estados Unidos. O Renfrew Center é um dos poucos lugares que oferecem tratamento tanto para os que abusam das substâncias químicas como para os que sofrem de distúrbios alimentares.

Bunnell, ex-presidente da Associação Nacional de Transtornos Alimentares, afirma que parte do problema está na obsessão das mulheres em ter um corpo esbelto e na aceitação social de beber ou usar drogas, fatores que se potencializam quando associados ao conceito de que entrar para um grupo de reabilitação é quase um privilégio, coisa chique. “Excesso de álcool virou algo bacana e descolado, e perder peso e ficar magra é um imperativo cultural para as jovens nos Estados Unidos”, diz ele.

Psicólogos afirmam que esses distúrbios estão ligados à necessidade de amenizar dores emocionais através do consumo de substâncias químicas ou da ansiedade provocada pelo comer excessivo e a eliminação forçada.

Judy van De Veen, de 36 anos, vive na cidade de Gillette, em Nova Jersey, e é anoréxica desde os 24. Ela lembra que passou fome durante dois meses, comendo pequenas quantidades de comida de baixa caloria. Depois começou a devorar pizzas inteiras, caixas de cereal e muita fast food para forçar o vômito em seguida. Tinha dias em que gastava cerca de 80 dólares em refeições.

Judy começou a fazer tratamentos no final dos anos 90. Em 2001, ainda combatendo a bulimia, ela passou a beber. Se comia enquanto bebia, vomitava, mas então bebia novamente para enganar a sensação de perda e manter-se embriagada. Segundo especialistas, muitos bulímicos usam o álcool para forçar o vômito. Mas eles também costumam passar mal porque bebem de estômago vazio. “No início, eu não chegava perto do álcool, porque sabia que tinha muitas calorias”, lembra Judy. “Mas a minha doença é a do ‘mais’: eu sempre quero mais, independentemente do que seja.”

Depois de dois anos enfrentando o problema, Judy começou um novo programa de reabilitação. Passou os dois anos seguintes entrando e saindo de seis diferentes clínicas, o que lhe custou 25 mil dólares do próprio bolso, pois não tinha plano de saúde. Mas como nenhum desses programas contra o alcoolismo também era focado nos distúrbios alimentares, o problema de Judy aumentou. Ela diz que está sóbria há três anos, mas ainda enfrenta a bulimia. Mãe de Cheyenne, um bebê de 14 meses, Judy afirma que a gravidez a ajudou a progredir na luta contra a doença. “Quando engravidei, passei a ter uma boa desculpa para comer.”

Trish, uma enfermeira de 27 anos que mora em Ohio e trabalha com pacientes cardíacos, sofre de transtornos alimentares há dez anos e recentemente se internou no Renfrew Center. Foi a sua quinta vez em um centro de reabilitação ou hospital. Assim como Judy, Trish também enfrentava a anorexia quando encontrou o álcool. Ela chegava a desmaiar por falta de comida, sofrendo com terríveis dores estomacais. Trish concordou em ser entrevistada sob a condição de ser usado apenas seu primeiro nome para proteger a própria privacidade. Conta que chegava a jejuar de oito a 12 horas seguidas, ansiosa pelo término do expediente e o primeiro gole. “O álcool provavelmente foi o responsável por manter algum peso em mim”, disse ela durante um tratamento de desintoxicação que começou no Ano-Novo e seguiu por oito semanas. “Beber me ajudou a ser menos ansiosa”, acredita. “Mas, quanto mais eu bebia, maior era o meu distúrbio alimentar e vice-versa.”

Pesquisas apontam que o abuso de álcool está crescendo entre mulheres, e que elas também são mais propensas a desenvolver distúrbios alimentares. Segundo um estudo publicado no ano passado pelo jornal Biological Psychiatry, de 22% a 35% das pessoas bulímicas lutam contra o álcool ou as drogas, assim como 20% e 25% das anoréxicas. Kevin Wandler, vice-presidente de serviços médicos na clínica Remuda Ranch, especializada tanto nos transtornos alimentares como na dependência química, diz que o tratamento mais fácil é o do vício de álcool e drogas, pois eles não são necessários para a sobrevivência. “Agora, se sua droga for a comida, isso será um desafio!”

No caso de Trish, ela deixou o Renfrew Center no dia 22 de fevereiro. “Eu não tinha energia nem para rir”, lembra. “Mas agora aprendi a não ter vergonha do que passo. E com isso quero me amar e me perdoar.”



Glossário
Entenda o significado de cada uma dessas estranhas palavras

Drunkorexia: consumo exagerado de álcool casado com falta ou perda de apetite.
Manorexia: versão masculina da anorexia.
Ortorexia: obsessão por alimentos ditos saudáveis – eliminando do cardápio qualquer tipo de gordura e conservantes artificiais, por exemplo. Pessoas nessa condição podem se privar seriamente de nutrientes necessários.
Diabulimia: diabéticos que se recusam a usar insulina para não engordar. Apesar do nome, esse distúrbio não envolve o vômito.
Transtorno da compulsão alimentar periódica: ato de comer compulsivamente, especialmente alimentos com alto nível de sal e açúcar, mas que não envolve a prática comum do vômito para compensar as calorias ganhas.



O problema no Brasil…
Conheça a trágica história de duas meninas que não conseguiram vencer a batalha contra a anorexia e o alcoolismo

De acordo com a psicóloga Silvia Brasiliano, coordenadora do Programa de Atenção à Mulher Dependente Química do Instituto de Psiquiatria do HC de São Paulo, as mulheres com deficiência alimentar têm oito vezes mais chances de apresentar dependência química ou alcoólica, enquanto as dependentes têm cinco vezes mais possibilidades de desenvolver distúrbios alimentares. “São problemas que desligam da realidade, pois a vida delas se restringe apenas à comida – ou a falta dela – e ao álcool”, diz. A seguir, o depoimento de duas jovens brasileiras que viram a doença de perto.

Medo da vida “Eu tenho um certo problema em encarar a realidade. Não consigo lidar com algumas emoções, decepções, expectativas frustradas… Acho que é por isso que eu vomito. É o jeito que encontrei de colocar essas coisas para fora. É algo cíclico: eu vomito, aí bebo, vomito e bebo de novo. Primeiro, porque sinto enjôo; segundo, porque bebida tem muita caloria. Preciso fugir da realidade, o tempo inteiro.”
Flávia, 19 anos, é estudante de psicologia e sofre de bulimia desde os 14

Tempo perdido “A Pati estava na pior fase. Antes de morrer, ela pesava 28 quilos e tinha 18 anos. A família nunca tinha dado bola. Acho, até, que foi por isso que ela parou de comer e começou a beber: queria chamar a atenção. Ela me contava que bebia para esquecer o problema da anorexia, e também tomava remédios controladores de apetite. Ela morreu de parada cardíaca, em 27 de junho de 2007.”
Dayane Kátillen, 21 anos, tem anorexia, com fases alternadas de bulimia, e era a melhor amiga da Pati





De barriga vazia e tanque cheio



A vida desregrada das celebridades e a falsa sensação de glamour que elas transmitem para nós

O entra-e-sai das estrelas de Hollywood nas clínicas de reabilitação tem sido o assunto mais quente das colunas de fofoca. A atriz Lindsay Lohan, de 21 anos, por exemplo, é freqüentadora assídua do Cirque Lodge, um dos centros mais famosos dos Estados Unidos. Mas também há a Promises, em Malibu, a Wonderland, em Hollywood, a Meadows, no Arizona… Em comum, todas essas clínicas vivem abarrotadas de gente famosa: Britney Spears, Kirsten Dunst, Mary-Kate Olsen, Nicole Richie, Tara Reid, Amy Winehouse, Kate Moss… A lista é longa.

Em entrevista à revista Vanity Fair, Lindsay Lohan afirmou que já teve bulimia e problemas com álcool. Tara Reid é outra que tem chamado a atenção. Seus problemas vão de uma lipoaspiração malsucedida a uma anorexia nervosa não confirmada. A contar pelas fotos recentes da moça, de biquíni num hotel de Bali, ela realmente está de mal com o garfo e a faca. Ex-melhor amiga da patricinha Paris Hilton, Nicole Richie também freqüentou a rehab para ganhar peso e se desintoxicar. Mas ela disse que mudou desde o nascimento de sua primeira filha, Harlow Winter, em janeiro passado. Nicole até fundou uma instituição para cuidar de crianças carentes. Será que bateu a culpa?

No entanto, a protagonista dos maiores escândalos é a cantora inglesa Amy Winehouse. Além do estrondoso sucesso da faixa “Rehab”, de seu último CD, no qual canta “eles tentaram me mandar para a reabilitação/ mas eu disse não, não, não”, Amy vive às voltas com o consumo de álcool e drogas – com direito até a vídeo no YouTube. Seu pai chegou a afirmar que ela sofre de bulimia. Apesar de tudo isso, não dá para negar que essas atrizes e cantoras esbanjam talento sobre o palco. Agora, o que não pode acontecer é querermos reproduzir o estilo de vida que elas levam. Aí já é burrice.

Fonte: Revista Criativa




quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Crônica : A dor que dói mais



Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade
de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua pintando o cabelo de caju. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido
frango assado, se ela tem assistido às aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

(Martha Medeiros)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Descubra quando a mentira se transforma em um problema psiquiátrico



Se há um dia em que mentir não pega mal é 1º de abril, Dia Mundial da Mentira. No demais, a “mãe” da falsidade e da dissimulação não só é mal vista, como considerada má conduta.
Para os mentirosos de plantão, que acham mentir uma necessidade, segue um alerta: fazê-lo em excesso pode significar, mais do que uma fuga, um distúrbio de personalidade. Segundo os psiquiatras, isso tem nome: mitomania.
De acordo com a psiquiatra Fátima Vasconcellos, da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), os mitômanos, como são chamados, são pessoas compulsivas que sofrem de algum transtorno de personalidade.
Pessoas mentem pelos mais variados motivos, mas um grupo de pacientes tem uma alteração do comportamento chamada mentira patológica. São pessoas que mentem compulsivamente.
Alguns transtornos psiquiátricos como os clássicos Transtornos de Personalidade, do tipo antissocial e fronteiriço, com mudanças constantes de humor, mentem. Alem destes, pacientes com Transtorno de Humor Bipolar, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Pega na mentira

Para a psiquiatra Ana Gabriela Hounie, do Instituto de Psquiatria da USP (Universidade de São Paulo), o que diferencia o mitômano de um psicopata, por exemplo, é a necessidade de mentir criada por um descontrole psíquico, diferente do outro que a usa para ganhar vantagem.
A pessoa tem a necessidade psicológica de mentir para ter uma satisfação pessoal, para parecer mais interessante, e para isso passa a contar histórias fantasiosas, mas não o faz para ter uma vantagem, para se safar, como o psicopata.
Pessoas inseguras, carentes e que precisam de atenção são o perfil mais comum. Ainda segundo a psiquiatra do IPQ, as mulheres são a maioria entre os mentirosos compulsivos.
As especialistas explicam que uma das maneiras de descobrir se a pessoa é mitômana é pelo número recorrente de mentiras e pela falta de argumentos para alimentá-las a médio e longo prazo.
Segundo a psiquiatra da ABP, o mentiroso compulsivo começa com histórias simples e vai aumentando o tom até crer em sua própria história.
O sintoma típico é uma mentira.
Começa com coisas simples, diz que um parente morreu, ou que tem uma doença grave e se enrola todo nesta história.
A característica do mitômano é que ele termina acreditando na mentira que conta.
A incapacidade de manter a história muitas vezes o faz pedir demissão ou abandonar o trabalho ou terminar um relacionamento quando percebe a confusão em que se meteu.
(http://www.universodamulher.com.br)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

É possível admirar sem desejar?



Você já reparou quantas vezes por dia você tem um desejo? Desejo de ter aquele carro, aquele namorado, aquele celular, aquele relacionamento, aquela profissão, aquela roupa ou aquele relógio. Ou vontade de ter coisas mais subjetivas, como um talento, aspiração, hobby, até mesmo aquele pai ou aquele filho. Mas o que nos leva a desejar o que poderia apenas ser apreciado?
Pense quantas vezes você já parou para simplesmente admirar uma cena ou um objeto, sem cair na tentação de ser o personagem daquela cenário ou o dono do objeto. Por que às vezes parece tão difícil ficarmos felizes com a felicidade do outro, como se as pessoas estivessem roubando de nós alguma coisa?
A inveja é um traço da personalidade do ser humano e pode ter um lado positivo se a colocarmos a nosso serviço. Muita gente tem o que chamamos de "inveja branca". Ou seja, a pessoa gostaria muito de ter ou fazer a mesma coisa que o amigo ou vizinho, mas reconhece que por alguma razão aquela situação não está ao seu alcance no momento. Outras vezes a pessoa percebe que embora ache a vida do outro interessante, aquele estilo não é o seu, e então permanece serena com a vida que escolheu ou que é possível ter.
Não me contento com o que tenho
Mas existe um outro tipo de inveja que corrói. Essa não apenas deseja possuir o que não lhe pertence, mas também guarda uma espécie de rancor e torna a própria vida infeliz.
As pessoas que sentem esse tipo de inveja querem na verdade viver a vida do outro. Não conseguem apreciar seus bens, o lugar onde vivem, as pessoas que as cercam, seu trabalho, profissão e seu estilo de vida. Muitas vezes esse sentimento é involuntário, inconsciente e gera sofrimento. A grama do vizinho é sempre mais verde, o sabonete é mais perfumado, o filho mais inteligente, o marido mais bonito, a profissão mais interessante.
Você se reconhece nessa descrição? Antes de dizer "não" reflita um pouco. Preste atenção em seus dias, no quanto você reclama de sua vida e faz comparações com a vida dos outros, sempre acreditando que as pessoas têm mais sorte que você. Você acaba acreditando que sua vida é sem graça e desprovida de emoções. Pode ser que isso seja realmente verdade, mas já parou para pensar por que seus dias são assim?
Valorize o que é seu
Na maioria das vezes esse sentimento ocorre porque você não aprendeu a valorizar o que tem, e emprega seu tempo observando mais os outros que a si mesmo. No fundo, sua autoestima anda baixa e você nem sabe por onde começar a perceber o quão rica sua vida é ou pode ser. Confira abaixo algumas sugestões para mudar seu padrão de pensamento e ter uma vida mais feliz:
  • Você não tem o carro do ano, mas o seu automóvel o leva aos lugares que precisa ir. Ah, ainda não tem um carro? Ainda assim pode fazer de ônibus a viagem que deseja, não use isso como desculpa para não se divertir.
  • Você não tem as roupas da moda? Destaque-se pela criatividade nos acessórios que você mesmo pode inventar, fazendo sua própria moda.
  • Sua casa não é tão bonita? Mas pode ser limpa, organizada e aconchegante.
  • Você ou seu parceiro não ganham tão bem? Valorize o esforço que fazem para proporcionar o melhor que podem à família. Cultive também o companheirismo e a cordialidade entre vocês, seus filhos e parentes. Você aprenderá que os prazeres podem advir também de um bom relacionamento.
Não há mal em desejar que tudo seja melhor em sua vida, aliás é isso o que nos move a evoluir em todos os sentidos. Mas ao invés de perdemos nosso tempo desejando o que outras pessoas têm, ou querendo ser o que elas são, melhor seria imaginar uma forma de podermos alcançar nossos próprios e verdadeiros objetivos.
Ficar lamentando a vida não nos leva a lugar algum. Aliás, se você reparar bem, poderá notar que nem sempre você quer aquilo que aprecia. Então experimente apenas admirar sem necessariamente desejar. Faça algo por você mesmo e alegre-se quando alguém conquista algo. Você é igualmente competente para fazer sua vida acontecer e experimentará uma boa sensação quando se colocar em movimento na direção de suas próprias conquistas.
(Por Célia Lima -  http://entretenimento.br.msn.com)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Ele te ama e depois te “maltrata”!? Ele pode ser um misógino!



Misógino? Misoginia? O que é isso?
Bom, tenho encontrado algumas clientes no consultório que estão entrando em contato com essa realidade. Elas começam a falar de seus namorados, maridos, companheiros, dizendo que não entendem a forma como eles agem com elas.
Misógino é uma palavra grega utilizada como referência a quem odeia mulheres: miso (odiar) e gyne (mulher).
Isso mesmo, não se espantem a palavra é: odiar.
Vejam bem: no início, esses homens são completamente galanteadores, amorosos... Mas que ao longo da relação eles começam a usar de uma tortura psicológica incrível, fazendo com que sua companheira se sinta culpada, incapaz, inadequada... Tudo isso através de insultos, momentos de raiva e de críticas constantes; revertendo assim o foco da situação deixando a mulher confusa e oprimida, pois elas demoram a acreditar que aquele homem “maravilhoso” agiu daquela forma.
Os insultos são tão constantes que é como se fosse uma lavagem cerebral.
Fico impressionada como as minhas clientes reagem a isso e como demonstram tal opressão, é como se eu enxergasse uma criancinha, daquelas completamente tolhidas na minha frente, sem realmente terem condições de fazer nada, mais justamente por serem crianças.
Quando essas mulheres começam a descobrir, ou melhor, a aceitar que estão do lado de um misógino começa-se o trabalho de resgate dessas mulheres. Como assim de resgate?
É a elevação da auto-estima e da percepção do homem que está ao lado delas, entendendo que esse comportamento deles, é plenamente inconsciente.
Todos os artigos que falam sobre misoginia, citam o livro: “Homens que odeiam suas mulheres e mulheres que os amam”, de Susan Forward e Joan Torres, da editora Rocco. Neste livro ela aborda sobre o misógino e como as mulheres podem reagir ou escolher fazer em relação a eles.
Rita Granato em um de seus artigos cita explicitamente as formas que um misógino têm de OPRIMIR sua parceira:
 Através da negativa: ele nega o corrido, levando a parceira a questionar sua acuidade, e a validade de sua memória. Assim não há jeito de se resolver os problemas com alguém que nega sua existência e insiste que nunca ter existido o que a mulher sabe ter ocorrido
Através da alteração dos fatos, o misógino reformula o fato para se ajustar a sua versão, faz alterações drásticas e amplas nos fatos, a fim de chancelar sua versão da historia.
Alega que está se comportando mal, como reação a algum desvio de sua parceira, é como se seu comportamento afrontoso passa a ser uma reação compreensível a alguma terrível deficiência ou provocação da parceira.
Transferindo a culpa ele se protege: absolve-se do desconforto de reconhecer sua participação no problema e convence a parceira que suas deficiências de caráter soam o verdadeiro motivo das dificuldades na vida em comum.
 A parceira não pode protestar, e se a parceira o faz, ele fica mais furioso. Ele encara a reação como um ataque pessoal e como prova das inadequações da parceira. Ele transforma a parceira em culpada e ele a própria vitima. Isto acontece, pois ele está mais preocupado em desviar a culpa de si mesmo do que em reconhecer a angústia que causa à parceira.
 Se o misógino se sente ameaçado de perder alguma coisa que lhe é importante, e sentindo-se humilhado, é bastante provável que a balança se incline para a brutalidade. Para ele através do medo poderá controlar melhor sua parceira.
 Se a parceira tiver alguma atividade significativa que o misógino encare como ameaça, ele fará testes de sua devoção, fazendo com que a parceira reduza drasticamente seu mundo. Esse tipo de ciúmes e de possessividade se estende a todos os aspectos de vida. Qualquer coisa que a parceira faça que esteja fora do controle do misógino, ou seja, encarada como uma ameaça a ele deverá ser abolida.
 Entre todas as coisas ineficazes que uma mulher pode fazer, tanto consciente como inconscientemente, para tornar o relacionamento menos doloroso, a CONIVÊNCIA é ao mesmo tempo a mais sutil e mais destrutiva para ela. No momento que ela entra em conluio com ele, a mulher perde de vista o que acontece de fato entre os dois. Sua distorção da realidade para se ajustar à visão do parceiro indica que suas percepções estão completamente fora de foco.
Ainda baseado no livro de Susan Forward e Joan Torres , Sônia Nemi discorre que:
“Ao primeiro contato com um misógino, em geral, ele é considerado um gentleman. Ele é o homem que conquista a mulher de uma forma deliciosamente amorosa e sedutora e passa a ser por ela descrito através de uma farta lista de superlativos. Ele é tão intensamente maravilhoso que fica impossível para a mulher atribuir a ele qualquer responsabilidade dos problemas da relação quando estes começam a acontecer.
 O contrato relacional velado se define no início do relacionamento quando o homem vai, aos poucos, verificando até onde pode ir com o seu estilo controlador e manipulador. À medida que a mulher evita confrontá-lo tentando ser boa para preservar a relação, ela está estabelecendo um tópico contratual que configura o contexto para a atuação do misógino, ao tempo em que ela vai enfraquecendo. Como diz Susan Foward: “ela contrata amor e ele controle”.
Esse controle se evidencia nas armas abusivas em que as palavras se tornam, através das quais as críticas e ataques são feitos, até alcançar o controle da sexualidade e o controle financeiro. Mesmo que a mulher tente agradá-lo, tudo que ela faz está errado e ele a convence de que ela é culpada.
Quando as explosões repentinas do homem começam a acontecer, mais elas são sentidas como ameaças veladas pela mulher que fica perplexa e cada vez confusa com o que dá errado. Ela passa a “pisar em ovos”, medindo as palavras, para falar com ele. A forma sutil como ele a desqualifica impede que ela possa perceber que é isso que mina a sua auto estima. Ela se torna irreconhecível, principalmente se antes era uma mulher independente financeira e emocionalmente, uma vez que definha.
Os argumentos utilizados pelo homem parecem tão lógicos e tão cheios de interesse pelo bem da relação que, a mulher vai, cada vez mais afundando no seu pântano emocional. Tudo que ele quer é que ela demonstre seu amor por ele, sendo compreensiva e conhecendo-o tão bem que seja capaz de atender suas necessidades, sem nunca se aborrecer com ele. Com o tempo, a relação parece uma gangorra onde de um lado ele estoura e do outro se arrepende, pede desculpas e se torna o homem maravilhoso do início do relacionamento.
Apesar da descrição devastadora do misógino, ele não tem consciência do seu funcionamento e sequer se dá conta da dor do outro. A construção de tal dinâmica pessoal pode ser entendida a partir da sua história, na família de origem, quando vivenciou sofrimento psicológico o qual não poderia evitar.
O misógino é filho de uma relação conturbada onde aprendeu, observando seus pais, que a única maneira de controlar a mulher é oprimindo-a. Ao lado disso, ele pode ter sentido que a sua mãe não poderia existir sem ele, já que seu pai a maltratava; ou ainda, ele pode ter tido uma mãe que o oprimiu ou rejeitou, ao lado de um pai passivo.
Qualquer que tenha sido a sua história, o misógino está na fase adulta “atuando” a sua dor de “criança” ferida, buscando desesperadamente ser amado ainda que de uma forma equivocada.
No caso da mulher que escolhe formar uma relação com um misógino é possível que ela tenha sido infantilizada pela sua família de origem e busque no seu parceiro o apoio, suporte e amor que não recebeu do seu pai, ou talvez ela teve uma mãe que desqualificava o pai; ela pode também ter vindo de uma família tão caótica que desde cedo ela aprendeu que toda relação é problemática e que ela como mulher não tem chance.
Ainda que o misógino seja visto como algoz e a mulher como vitima, esta também contribui para que tal padrão relacional se implemente e perdure. A mulher instiga o misógino a atuar na medida que ela não estabelece limites claros, diferenciando-se dele e ocupando seu próprio espaço na vida e na relação.
O homem e a mulher nessa relação estão interagindo dentro de seus próprios papéis; da mesma forma que um círculo não tem começo nem fim, a relação se desenvolve sem que se possa indicar um culpado. Um “precisa” do outro para continuar com o padrão, mas para sair dele um dos dois precisa funcionar de uma forma nova.

- Uma mulher que sofre numa relação como essa pode:
(1) manter-se submissa para preservar seu homem,
(2) separar-se, ou
(3) construir uma nova relação com o mesmo homem.

Aquelas que escolhem a terceira opção terão que resgatar sua auto estima, assumir o seu lugar no mundo e na relação, estabelecer limites claros e ser firme ao se posicionar diante do seu parceiro. Ela provavelmente precisará de suporte terapêutico até que se tenha fortalecido. É possível que, à medida que ela conquiste seu objetivo, o seu misógino desista do lugar de algoz para ficar ao seu lado ou desista da relação. Se ela sente que o ama, precisará amar a si mesma também para ter coragem de correr o risco de “perdê-lo”.
De qualquer forma dificilmente um misógino busca terapia e, se assim o faz, tão logo se fortalece e interrompe o seu processo. Parece que o sofrimento do seu mundo interno é tamanho que ele não suporta ter que contactá-lo através da análise da sua dinâmica e efeito do seu comportamento no outro; para tanto ele teria que admitir que é co-construtor das dificuldades da sua relação e que é, na verdade, um homem sedento de amor. Ele teria que admitir que é o único responsável pelo seu auto preenchimento.
Se você, ao terminar de ler esse material acredita que pode estar se relacionando com um misógino; se suas dúvidas se confirmarem. Busque ajuda terapêutica, pois, sozinha fica pesado demais para você dar conta de tudo que precisará fazer para cuidar de si mesma.
Bom acredito que aqui tem explicação suficiente para vocês entenderem um pouco mais do universo masculino quando esta característica se apresenta. Qualquer coisa estou por aqui.
Ah! Um detalhe as minhas clientes que descobriram esse homem... Umas continuaram a relação, escolhendo a terceira opção do livro e outras se separaram e descobriram novas relações. O que a gente percebe de tudo isso é que não existem regras únicas, mas sim o conhecimento que ajuda em muito nas nossas decisões.
(Por Adriana Pimentel  - http://www.universodamulher.com.br)

domingo, 22 de janeiro de 2012

Crônica : Amores intraduzíveis


Uma amiga namorou por seis meses um americano, nascido em Santa Bárbara, Califórnia. Lá conheceram-se e por lá ela ficou. Apaixonou-se pelos olhos dele, pelos ombros dele, pelo gosto musical do gringo, que batia 100% com o seu. Passavam tardes inteiras ouvindo John Mellencamp, Elvis Costello e Neneh Cherry, apesar de ela não ter a mínima idéia do que diziam as letras. Seu inglês empacou no the book is on the table e dali nunca saiu. Ele, por sua vez, achava que no Brasil se falava espanhol, idioma que tampouco dominava. Tudo bem. Nenhum dos dois estava mesmo a fim de papo. Beijavam-se adoidado, caminhavam juntos na beira do mar, andavam de bicicleta, tomavam cerveja nos bares e compartilhavam canções.
Foram almas gêmeas por meio ano e tudo o que precisavam era dizer hello quando se encontravam e bye bye quando se despediam. O resto funcionava na base da mímica, do tato e do encanto. Mas não há amor que resista à mudez eterna. Ela resolveu voltar para o Brasil e não se correspondem por
razões óbvias. Falar no telefone, nem pensar. The end.
Eis que minha amiga, ao voltar, conhece um paulista. Português fluente, como o dela. De certo modo, sentiu-se aliviada: ela poderia perguntar a ele o que achou de um filme, poderia conversar sobre as diferenças entre Lula e FHC, poderia deixar recados na sua secretária eletrônica e dizer coisas safadas no seu ouvido. Depois da greve de silêncio nos States, uau, ela soltaria o verbo. Foi então que aconteceu.
Parecia que um era do Zimbábue e o outro da Croácia. Ela não conseguia falar duas frases sem que ele retrucasse. Se ela dizia uma coisa carinhosa, ele achava que era ironia. Se ela falava sério sobre qualquer assunto, ele achava que era deboche. Se ela perguntava algo do passado dele, ele a chamava de invasiva. Se ela brincava com o cabelo dele, ele
se ofendia. Completamente dessintonizados.
Quando era ele quem tentava melhorar o clima, também não funcionava. Se ele concordava com ela, ela achava que ele tinha aprontado alguma. Se ele ria de suas piadas, ela achava que ele não tinha entendido. Se ele pedia o mesmo prato que ela no restaurante, ela dizia que ele não tinha personalidade. Se ele pedia um prato diferente, era porque estava criticando a escolha dela. Amor nenhum resiste ao desentendimento eterno.
Acabou. Não se correspondem por motivos óbvios e falar no telefone, também, nem pensar.
Minha amiga procura novo namorado e espera ter mais sorte na próxima vez. "Brasileiro ou estrangeiro?", pergunto eu. "Pouco importa", me responde ela, "desde que venha com legendas".

Martha Medeiros

sábado, 21 de janeiro de 2012

Pergunta: Por que só atraio homens errados?



"Sou uma mulher que sempre teve “dedo podre” para escolher um parceiro, sempre conquistei as piores pessoas: homens se caráter, que bebem, vagabundos... 
Hoje estou só, não quero ficar sozinha, mas também não quero um traste no meu caminho."

Resposta por  Dra. Juliana Amaral - Psicóloga 

Escolhas amorosas refletem muito do mundo interno de cada um, nelas estão contidas vivências emocionais passadas, desejos inconscientes, repetições de modelo, dentre outros aspectos. Não são aleatórias como se imagina, afinal como você mesma percebeu sempre elege um mesmo perfil de homem ou, ampliando, um mesmo perfil de relação onde não se sente trocando e sim sendo sugada. É você quem escolhe quem entra e quem sai do seu caminho, vale então um período de reflexão para compreender um pouco o que está contido em cada escolha amorosa que fez ate hoje? Que aspectos do seu mundo interno elas representam? Que mudanças são necessárias dentro de você para que o lado de fora torne-se mais saudável? A solução não estará fora, está em mudanças que precisam ser feitas, em questões, que talvez desconheça, que precisam ser cuidadas e elaboradas para que possa manter relações mais enriquecedoras. Sem dúvida você nos traz um conflito entre o que o seu bom senso e o seu racional gostariam e o que o seu emocional consegue realizar. Pode ser interessante uma terapia que lhe ajudará a refletir sobre essas questões. 
(http://msnencontros.parperfeito.com.br)






Para refletir...



Tenha sempre presente que a pele se enruga, o cabelo embranquece,
os dias convertem-se em anos…
Mas o que é importante não muda… a tua força e convicção não tem idade.
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo.
Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo.
Não viva de fotografias amareladas…
Continue, quando todos esperam que desista.
Não deixe que enferruje o ferro que existe em você.
Faça com que, em vez de pena, tenham respeito por você.
Quando não conseguir correr através dos anos, trote.
Quando não conseguir trotar, caminhe.
Quando não conseguir caminhar, use uma bengala.
Mas nunca se detenha!

(Madre Tereza de Calcutá)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Ciumes é desequilíbrio emocional




"Os ciumentos não precisam de causa para o ciúme: têm ciúme, nada mais. O ciúme é monstro que se gera em si mesmo e de si nasce"
Willian Shakespeare, Otelo


O ciúme é a inquietação mental causada por suspeita ou receio de rivalidade nos relacionamentos humanos. É uma distorção, um exagero, um desequilíbrio do sentimento de zelo.
Adentrando na intimidade deste sentimento, vamos descobrir que ele é "medo", medo de algum dia ser dispensável à pessoa com a qual se relaciona; é o medo de ser abandonado, rejeitado ou menosprezado; medo de não mais ser importante; medo de não ser mais amado, enfim, é, de certa forma, medo da solidão.
O psiquiatra e psicoterapeuta Eduardo Ferreira Santos, revela que tal sentimento é totalmente voltado para si mesmo, egocentrado no indivíduo, e por esta afirmação podemos entender o porquê da frase do personagem "lago", de Shakespeare, dizendo que o ciúme não precisa de causas exteriores, que se gera em si mesmo.
Suas causas interiores, segundo Joanna de Ângelis, Espírito, são encontradas principalmente na insegurança psicológica, na baixa auto-estima, no orgulho avassalador que não suporta rivalidades, e no egoísmo, que ainda nos faz ver aqueles que estão à nossa volta como posses.
O ser inseguro transfere para o outro a causa desta insegurança, dizendo-se vítima, quando apenas é escravo de idéias absurdas, fantasias, ilusões, criadas em sua mente, que ateia "incêndios em ocorrências imaginárias".
Agravado este sentir leva a psicoses, a problemas neuropsiquiátricos, como diversos tipos de disritmias cerebrais, sendo causador de agressões físicas e crimes passionais.
Além disso, não podemos esquecer que sua existência é sempre uma porta aberta para a obsessão, uma oportunidade de sermos influenciados por aqueles que desejam nosso mal.
O ciúme é um sinal de alerta mostrando que algo não vai bem, que algo precisa ser reparado, repensado. Sua erradicação de nossos viveres somente será realizada com a análise íntima constante, com o vigiar dos pensamentos, dos atos, lembrando sempre que "ninguém é de ninguém", que não possuímos as pessoas, e que o verdadeiro amor LIBERTA e CONFIA.
O ciúme "insegurança" precisa ser substituído pela CONFIANÇA "certeza", que é sim uma real prova de amor.
(http://www.forumespirita.net)

domingo, 15 de janeiro de 2012

Essa tal de Beleza Exterior


Estava eu lá no facebook e vi, fulano de tal está em um relacionamento sério com sicrana de tal. Fui xeretar é obvio, e tinha uma foto da moça e o cara tecendo vários elogios pra menina, tipo você é linda demais, porque sua beleza... E bla bla blá.
Vi no Big Brother um cara só faltando morrer do coração porque a menina tava de biquíni... Dizendo que ela é linda demais e agradecendo a Deus por isso.
Dai me perguntei por que a beleza exterior é tão fundamental para se iniciar um relacionamento a dois?
Se você tiver um corpo perfeito, um rostinho lindo e cabelos de comercial de xampu você tá feita na vida e com vários caras ao seu pé.
Até pra conseguir emprego hoje em dia é dito que é necessária uma boa aparência, lê em alguns lugares linda ao extremo.
Ei não que eu seja uma baranga mal amada e tal. Só acho que as pessoas ainda estão muito ligadas no que vêem, e não se preocupam e dar uma oportunidade a pessoas que não estão muito lá dentro da sua boa forma, mas que de repente tem um lindo sorriso é um doce de pessoa, divertida e alegre e sabe como ninguém ser uma boa companhia. Em minha opinião os homens não se ligam muitos em ver uma mulher sobre esses aspectos. 
A mulher de certa forma ainda é vista sim como um objeto, um coisa que pode ser posta num pedestal pra ficar ali admirando, e se vangloriando por ter.
Nada contra as mulheres extremamente lindas, e também nem é inveja não. Só que cansa vendo as mulheres sendo vistas só como os olhos, acho que merecemos muito mais, e somos capazes de muito mais coisas além de ficarmos lindas.
É no nosso interior que estar a mulher que passe o tempo que passar ficará com vocês para o resto da vida.
Não uma capa de peitos, bunda e salto alto.
Eu fico indignada quando vejo um cara legal, namorando uma menina linda, porém burra de pedra, sabe daquelas que não conseguem ficar uma frase sem falar besteira. Mas fazer o que né? Gosto é gosto.

(Por Andreza Cavalera)

Tirinha : Com o tempo a relação fica assim ó...


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Desequilíbrio emocional gera doenças



Muita gente acredita que corpo e alma estão ligados aos surgimento de enfermidades entre as mulheres, principalmente com até 30 anos

A telefonista e recepcionista Aline Thaís Gunsett, 26 anos, desenvolveu o que a psicologia classifica como doença psicossomática ou distúrbios somatoformes, enfermidades com manifestações físicas, que são geradas por preocupações, problemas psicológicos. Com cobranças por todo o lado, as pessoas podem desencadear doenças aparentemente ligadas ao corpo, que, geralmente, não aparecem nos exames bioquímicos ou de imagem. Estima-se que de 10 a 15% dos pacientes que são atendidos por clínicos gerais apresentem esses distúrbios, que costumam aparecer antes dos 30 anos e durar por toda a vida, sendo mais comum em mulheres. Aline conta que nunca havia trabalhado numa central telefônica. No seu primeiro emprego em Florianópolis, ela se deparou com um telefone de seis linhas externas e 39 ramais internos, dois chefes e 30 funcionários, começou adoecer. “Tudo começou com a enxaqueca, porque tinha pânico de o meu telefone tocar, o meu chefe ouvir e eu não atender. Até para ir no banheiro ou tomar uma água tenho que levar o telefone”. A recepcionista começou ficar estressada, ter dor de cabeça, tudo que ela comia dava ânsia, depois refluxo, em seguida começou a vomitar de duas em duas horas. A estudante é ansiosa e perfeccionista, por isso conseguiu melhorar com tratamento médico a base de ansiolítico, só depois é que começou a cuidar da úlcera. Principais sintomas Os sintomas psicossomáticos são os mais diversos, depende muito da formação cultural da pessoa, da pré-disposição genética e e uma série de outros fatores. O psiquiatra do Centro de Atenção Psicossocial de Florianópolis (CAPS), Luiz Márcio Alves de Ávila, revela que esse tipo de doenças é muito comum, principalmente em pessoas de nível sócio-cultural menor. Especialmente as que apresentam maior dificuldade em explicar os seus sintomas, suas dificuldades e o que estão sentindo.
Elas acabam apresentando isso por meio de uma dor, um sintoma. “Não consegue expressar de maneira verbal, falar para as pessoas que ela está incomodada, que achou muito ruim e não gostou, enfim, interioriza esse sentimento, essa emoção, que se transforma num sintoma físico”, revela o psiquiatra. Esses sintomas psicossomáticos, ou distúrbios somatoformes, como denomina a psiquiatria, podem desencadear desde uma fraqueza ou uma tontura, até a paralisação de um membro. “Os mais comuns são gastrointestinais como: náuseas, úlceras, vômitos, diarréias; neurológicos: fraquezas e problemas sexuais. As dores de cabeça também são muito comuns”, explica. Ávila acrescenta dizendo que é uma somatização, a soma de vários situações, que acabam desencadeando doenças. “Por exemplo: quando o indivíduo tem uma série de problemas e acaba tendo uma dor de cabeça, esse é um sintoma somático que é explicado por uma causa psicológica. Você fica pensando muito nesses problemas, fica preocupado, criando alternativas, se irrita, fica triste e no final do dia você está com uma dor de cabeça”, afirma. “Se forem feitos exames não é encontrada nenhuma alteração, nenhum tumor ou causa explicável dessa dor. É uma preocupação psicológica gerando um sintoma físico”, exemplifica. Para a psicóloga do Serviço Social da Indústria (Sesi), Aline Fregapani Silva Garghetti, todas as doenças podem ser psicossomáticas, porque “psicossomática é uma forma de compreender as doenças”. Alguns especialistas acreditam que o corpo é um todo e responde a estímulo de maneira equilibrada, ou seja, uma questão social. Estudos revelam que o estado da alma ajuda a curar doenças O psiquiatra Luiz Márcio Alves de Ávila aponta que uma das maneiras de se tratar as doenças psicossomáticas é cuidar da causa do problema, como por exemplo a depressão que está causando os sintomas ou tratar com psicoterapia. “Porque pode ser que alguém da família dela esteja morrendo e essa pessoas não consegui chorar e acaba expressando essa tristeza através de uma dor de barriga. O tratamento nesse caso é para o paciente saber expressar tudo isso que está gerando esse sintoma físico”, exemplica. Foi isso que fez Silvia Fabiana Lavigne, 32 anos, dona de casa, que procurou um psicólogo que diagnosticou uma depressão. “Eu estou entrando em depressão profunda por não saber agir com certas situações”, diz ela. Silvia revela que conforme a circunstância ela precisa de atitude. “Mas às vezes eu não tenho, daí eu travo e isso me agonia porque eu quero fazer as coisas, mas não posso”, diz Lavigne. Ás vezes me dá palpitação, taquicardia, aceleração das batidas do coração, ansiedade, suo as mãos e até tenho insônia”, acrescenta ela. Tratamento O médico patologista e presidente da Associação Catarinense Psicossomática (ACP), Horácio Chikota, estudioso das doenças psicossomáticas há 13 anos, diz que é necessário entender como o ser humano se conhece e como ele se entende para compreender e conseguir tratar as doenças psicossomáticas. “Temos que partir do sujeito e não daquilo que é externo a ele. Senão vamos sempre estar culpando aquilo que é externo por uma responsabilidade que ele tem com sua própria vida”, afimar Chikota. O profissional diz que a medicina hoje estuda a matéria nos seus limites tangíveis, o que é palpável. “Uma lógica de causa-efeito linear, num único sentido, em linha reta. Somente do que ele consegue observar como por exemplo: o vírus, os agente químicos”, observa o presidente da ACP. O profissional acrescenta que as pessoas têm que “ir um pouquinho além, na situação primordial, buscar o sujeito para entender todas essas alterações”. Ele acredita que resgatar a compreensão do sujeito faz parte da psicossomática.
(Por Marinês Barboza)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O que é a tal da inteligência emocional?



Você ouve comentários, lê artigos, participa de cursos, palestras e workshops e lê livros que abordam o tema "Inteligência Emocional". De fato, este é o assunto do momento mas o que seria, na verdade, a inteligência emocional?
A personalidade de uma pessoa pode ser compreendida com a avaliação e a soma de dois aspectos herdados e adquiridos ao longo de toda a existência. São eles o Q.I e o Q.E.
Todos nós já ouvimos falar do Q.I - Quoeficiente de Inteligência. Ele é 20% genético, ou seja, herdado de nossos familiares, e eu poderia afirmar com precisão que ele ajuda você a conseguir um emprego.
O Q.E - Quoeficiente Emocional- corresponde a 80%, aprende-se em qualquer idade e chegaremos a conclusão de que ele ajuda você a manter o emprego.
Inteligência emocional, ao contrário do que possa parecer para algumas pessoas, não significa reprimir emoções, mas saber controlá-las. O desequilíbrio emocional pode arruinar a carreira, a vida, o relacionamento e a conduta moral.
Toda pessoa, desequilibrada conscientemente ou não, gosta de chamar a atenção, e muitas vezes até monta um roteiro, sobe num palco, atua e dirige uma situação de escândalo e descontrole emocional. Para os desequilibrados, a platéia torna-se imprescindível. E não há nada pior do que presenciarmos uma situação grotesca ou de baixaria gratuitamente... Fica em nossa mente e na memória uma imagem negativa e uma recordação desagradável.
Mas manter o controle sobre si próprio requer algumas táticas e treino diário.
Primeiramente, você precisa estar com a sua auto-estima em alta. Precisa ter autocontrole e domínio próprio. Sentir-se seguro e confiante profissionalmente.
As nossas emoções são resultado daquilo que vivemos e em que acreditamos. Há quem viva num mundo de fantasias onde a ficção toma um rumo totalmente diferente. Mas precisamos ter os pés e a cabeça no chão.
Há quem viva com os pés na terra e a cabeça no mundo da Lua... Controlar os impulsos e instintos negativos de raiva, explosão e nervosismo é fazer com que uma situação se torne positiva e a nosso favor.
Duas pessoas desequilibradas emocionalmente raramente irão se entender, pois quando uma grita, espera que a outra dê um tom mais alto. Quando uma delas diz um palavrão, espera ouvir o repertório da outra. Sendo assim, controlar as emoções faz parte da inteligência emocional nos relacionamentos interpessoais.

A Inteligência Emocional tem alguns aspectos a serem compreendidos:

Leia os seus próprios pensamentos
Esteja consciente e lúcido, e ocupe a sua mente com coisas boas a fim de sentir e identificar pensamentos negativos e transformá-los em positivos.

Controle seus impulsos
Mantenha a calma e domine as suas emoções. Gritar, alterar a voz ou usar de violência física criam situações negativas e comprometedoras. Muitas vezes, temos que manter o controle de uma situação desarmando-nos de gestos, atitudes ou palavras agressivas. Se for preciso conte até dez, respire fundo e mentalize a situação resolvida com um final feliz.

Organize o seu raciocínio
Não permita que pensamentos negativos invadam sua cabeça. Saiba diferenciar o certo do errado e a realidade da ficção, tentando tirar proveito de uma circunstância negativa que pode ser revertida em seu próprio benefício. Diante de uma possível mudança de algo que parece desfavorável ou ameaçador, acredite em você! Não se esqueça de que a nossa mente é como um campo fértil, e as sementes lançadas sobre ela são os nossos pensamentos. O negativo atrai o negativo, portanto, pense positivo para atrair coisas positivas.

Mantenha a calma e o otimismo frente às adversidades
Diante de um eventual problema de qualquer ordem, a calma e o otimismo continuam sendo elementos básicos para um desfecho com final feliz. Confie em seu potencial. Seja otimista. Grite por oportunidades, e não por ameaças. Não deixe que o negativo domine a situação.

Sintonize-se com os outros
Não se esqueça de que o próximo trava uma árdua batalha de sobrevivência diária, com problemas emocionais, financeiros, afetivos e familiares, enfim, não julgue o todo por uma parte. Tenha o dom da empatia, que nada mais é do que se colocar no lugar do outro para poder compreendê-lo.
As pessoas com domínio emocional têm muito mais chances de vencer na vida, pois o equilíbrio das emoções garante saúde física e mental e paz de espírito, reafirma nossa personalidade, faz-nos pessoas muito mais dignas e distintas, tornando-nos aptos ao convívio social.
(Lívio Callado - http://www.respec.com.br)

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