Amar Demais... Um Erro!

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domingo, 14 de setembro de 2014

Eu me chamo Andreza e tenho depressão...


Eu me chamo Andreza, tenho 29 anos e tenho depressão. Muita gente tem vergonha de assumir que tem depressão, porque muita gente te preconceito com a relação a doença. As pessoas te julgam, te condenam, mas o que elas não entendem de como é difícil ser um sobrevivente diário dessa doença. A depressão te devasta, faz você perde sua identidade, sua personalidade, seu gosto pela vida, pelas coisas que estão ao redor... Você tem dificuldades de levantar da cama, você não quer sair de casa, não quer ver ninguém, quer se afundar dentro de si mesmo. Simplesmente se apaga aos poucos, se anula. As pessoas ao redor começam a achar você chato, sem graça, sem vida. E também acham que tudo aquilo que descrevi acima é "frescura". Eu já ouvi tantas vezes que eu era saudável, tinha uma boa família, um bom emprego, bons amigos, que eu deveria acordar pra vida, e que eu não tinha necessidade de ter depressão. Como se eu tivesse uma escolha. Pois bem, eu não tive escolha! Ela veio chegando de mansinho, foi tomando conta de mim e das minhas vontades, procurei ajuda médica, tomei medicamentos, fiz terapia, chorei, quis sumir, e também nunca mais sair do meu quarto. Muitas pessoas me perguntavam qual era o motivo? O que me levou pro fundo do poço? Eu tenho uma resposta ensaiada, pra não me expor demais. Afinal ninguém tem nada haver com minha vida, e quer saber pra depois sair contando que tudo é uma grande besteira. Que se eu quisesse mesmo eu daria a volta por cima. Depressão é pra gente que não tem o que fazer... É pros fracos.
Eu descobri que estava com depressão em 2010, e desde de lá venho lutando todos os dias, não é nada fácil um dia você estar bem, noutro você não estar. Só quem realmente entende é quem um dia já teve... Atualmente não estou fazendo terapia, apenas estou tomando antidepressivos. Tem dias que me sinto tão pequena diante disso tudo, que queria voltar a ser tudo aquilo que já fui um dia, uma garota animada, sorridente, cheia de amigos, super badalada. Mas tento viver um dia de cada vez... Só por hoje.
Andreza Silva

sábado, 19 de julho de 2014

Livro - Relacionamentos Positivos – Vença a dependência emocional e crie relações saudáveis - Lourdes Possatto




Vença a dependência emocional e crie relações saudáveis. Você sabe como lidar com o medo, com as situações constrangedoras e com as frustrações? Sabe agir de coração aberto, com desprendimento, sem esperar nada em troca? Aprendeu a tirar proveito do sofrimento e, no fim de tudo, sentir que cresceu com aquela experiência dolorosa? Os relacionamentos interpessoais não são fáceis! As pessoas têm de estar equilibradas e dispostas a entender os outros como eles são. Por esse motivo, relacionar-se é uma arte. Requer exercício constante, perseverança e desejo de conquistar o que de melhor existe para sua vida: saúde emocional e relacionamentos descomplicados.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

O que é a histeria?


O que é a histeria?
A histeria é uma forma de neurose caracterizada por exagero teatral das reações emocionais e pela conversão de conflitos psíquicos em sintomas físicos. Muitas vezes a histeria dá a impressão (sem ser) de simulação. Com relação a ela talvez possamos parodiar o verso que Fernando Pessoa escreveu sobre o poeta, mantendo as mesmas metáforas que ele usou:
"O poeta (o histérico) é um fingidor
Finge tão completamente
Que às vezes finge que é dor
A dor que deveras sente."

Quais os sintomas da histeria?
Os sintomas da histeria são polifacéticos e podem imitar praticamente qualquer enfermidade. Eles são de dois tipos: sintomas conversivos, constituídos por expressões físicas de conflitos emocionais (paralisias,parestesias, contraturas, anestesias, perda da fala ou da visão, etc.) e sintomas dissociativos, em que ocorre uma cisão da consciência, originando bizarrias psicológicas como automatismos, estados crepusculares,amnésias, desmaios, etc.

Quais as características psicológicas das pessoas com neurose histérica?
Os histéricos reagem às pessoas e situações com grandes arroubos emocionais caricatos e procuram chamar a atenção sobre si exibindo o que consideram ser características atraentes (beleza física, superioridade moral, bons modos, vestir-se bem, etc.) ou buscando causar compaixão ou ciúmes. Eles geralmente adornam suas falas com termos superlativos e suas performances logo se mostram pouco autênticas e sem genuinidade. São interiormente anárquicos, não sabem bem o que querem; são impontuais e despreocupados com detalhes. Guiam-se mais por intuições e impressões repentinas que por juízos serenos e bem fundamentados. Sentem-se aborrecidos com as tarefas rotineiras, mas só se envolvem em empreendimentos novos se eles prometem atrair atenção.
Outros traços psicológicos são:
  • Emocionalidade: Os histéricos habitualmente reagem aos acontecimentos com uma exuberância emocional inadequada, chegando, por vezes, a serem espalhafatosos. No relacionamento pessoal parecem efusivos e cordiais, e decepcionam-se com o que lhes parece ser a frieza das demais pessoas. A sua linguagem, além de superlativa, é recheada de frases de efeito e eles podem tornar-se pouco fieis à verdade se algum adorno que a falseia parece conferir a ela um aspecto mais bombástico.
  • Dramatização: Ao invés de apenas falar, os histéricos dramatizam sua expressividade e fazem isso principalmente em relação às doenças. Ao invés de apenas falar que a perna lhes dói, os histéricos a arrastam. Quando tristes, irrompem em choros convulsivos e se estão alegres explodem em gargalhadas altissonantes. Suas manifestações e suas vestes, por exemplo, são planejadas para chamar atenção. Nas mulheres há um exagero caricatural da feminilidade e nos homens uma certa afetação.
  • Sedutividade: Os histéricos procuram ter um comportamento sedutor. Muitas vezes a sedutividade dos histéricos é dissimulada sob a forma de galanteios ou elogios, mas às vezes é claramente erotizada. Para tal, as mulheres histéricas podem até tornarem-se sexualmente promíscuas. As pessoas que também se utilizam dessas mesmas táticas são vistas por elas como rivais.
  • Sugestionabilidade: Os histéricos são também muito sugestionáveis e podem ser influenciados tanto por pessoas quanto por situações. Se, por exemplo, acompanhar algum doente, é possível que tempos depois o histérico venha a sentir os mesmos sintomas da pessoa a quem assistiu. Quando admiram determinada pessoa, dentro em pouco estão se comportando como ela. Se passarem a conviver num meio social novo, adotam rapidamente os costumes dele.

O que são crises histéricas?
As crises histéricas são episódios em que os sintomas histéricos sobrevêm de maneira repentina, em geral à raiz de uma situação emocional desagradável. Um caso especial delas é o representado pelos desmaios histéricos, que imitam os desmaios epilépticos. Os fatores desencadeantes dessas crises em geral são ligados à vida amorosa (o namorado que foi flagrado com outra, o amante que partiu, o marido que brigou com a paciente, dentre outros). Esses fatos dificilmente são tomados na sua expressão real e o histérico acrescenta a eles uma boa dose de fantasia, de modo a torná-los ainda mais drásticos.

Como diferenciar os desmaios epilépticos dos desmaios histéricos?
Epilépticos
Histéricos
Acontecem em qualquer situação, até mesmo durante o sono.
Só ocorrem em presença de outras pessoas. Necessitam de uma platéia.
Perdem o tônus muscularrepentinamente e, em geral, se ferem.
Não se machucam. Caem vagarosamente e se protegem.
Quase sempre mordem a línguadurante as convulsões.
Com os histéricos isso não acontece.
Perdem urina durante os desmaios.
Com os histéricos isso não acontece.
Babam muito durante as crises. 
Com os histéricos isso não acontece.
Recobram a lucidez e a orientação aos poucos.
Os histéricos recobram-nas mais rapidamente.


Como deve ser feito o tratamento das histerias?
O tratamento das histerias deve ser principalmente psicoterápico, embora algumas medicações ansiolíticas e antidepressivas possam ser úteis para aliviar ou corrigir alguns sintomas agudos. Imagina-se que as histerias sejam os casos melhor indicados para a psicanálise.

ABC.MED.BR, 2011. O que é a histeria?. Disponível em: http://www.abc.med.br/p/psicologia..47.psiquiatria/224570/o+que+e+a+histeria.htm

domingo, 4 de maio de 2014

Livro - Por Isso a Gente Acabou - Daniel Handler



Sinopse
Por isso a gente acabou trata, com a comicidade típica de Daniel Handler, nome verdadeiro de Lemony Snicket, de uma situação difícil pela qual todos um dia irão passar: o fim de uma relação amorosa e toda a angústia, tristeza e incerteza que essa vivência pode gerar. 
Min Green e Ed Slaterton estudam na mesma escola e, depois de apenas algumas semanas de convívio intenso e apaixonado, acabam o namoro. Depois de sofrer muito, Min resolve, como marco da ruptura definitiva, entregar ao garoto uma caixa repleta de objetos significativos para o casal junto com uma carta falando sobre cada um desses objetos e do episódio que ele representou, sempre acrescentando, ao final, uma nova razão para o rompimento. Essa carta é o texto de Por isso a gente acabou, que é, assim, carregado de um tom informal e tragicômico - características da personagem - e traduz com um misto de simplicidade e profundidade a história de uma separação.
Imerso neste universo adolescente, o leitor conhecerá a divertida personalidade de Min, uma garota apaixonada por filmes cujo sonho é ser diretora de cinema, e as idas e vindas desse romance, desde o dia em que os dois conversaram pela primeira vez até o instante em que tudo acabou.
A artista Maira Kalman, autora de diversas capas da revista The New Yorker, ilustrou cada um dos objetos da narrativa, trazendo cor e descontração a esta história dolorida. 

Obs. Interessadas no livro ou em outros livros no blog. Deixe seu email no comentário. 
Posso enviar pro seu email. ;)

sexta-feira, 28 de março de 2014

Amor Bandido

“Não sei explicar direito o que sentia ao mesmo tempo em que me dava prazer em estar sob a condição de risco, também dava uma vontade de jogar tudo pro ar, porque no fundo sentia vergonha, mais o amor era maior que qualquer regra”... -Relata Rosane.
-“Quanto mais perto sinto sensação do perigo, juntamente com todas as forças físicas e verbais que se exercem sobre meu lado submisso, vou saboreando o prazer de ser dominada”. -Conta Márcia.
-“Eu tinha ao meu lado uma fonte de renda e carinho, achava que nada poderia nos deter, afinal éramos amantes e parceiros. Demorei pra perceber que estava acomodada numa relação problemática, nessa *vida louca. Hoje me arrependo, tarde demais, mas me arrependo”... -Desabafa Mareai.
-“Ver na pessoa que me relaciono a posse e o domínio me dá a sensação de que preciso ser dominada, acho que nasci com a missão de ser mandada. É como um jogo, onde preciso me sentir castigada”. -Diz Regina.
-“Não gosto de estar no controle de nada, nasci pra cumprir ordens e gosto de ser assim”. - Explica Cleide.
-“Conheço muitas mulheres que são o meu oposto, na vida tem atitudes extremamente controladoras, impositivas, tem necessidade do controle da casa, do trabalho, dos filhos, do marido, mas definitivamente, este não foi o meu caso”. -Conclui Neuma.
-“Sei lá, ele dava a impressão de poder, me fazia segura. Não tinha a preocupação de estar fazendo o errado. Mesmo porque, a única coisa certa, era viver pra ele. Como era mais fácil pra mim, por ser mulher, eu botava mesmo a cara pra bater. Jamais pensei que fosse usada, porque desfrutávamos junto à grana que entrava. Só entendi que vivia de forma errada, depois que ‘a casa caiu’ e ele escapou. Nunca mais me deu notícias”.
- Lamenta Lucia.
-“Me senti atraída pela fortaleza que me passava, acrescentando a certeza e a segurança em tudo o que me propunha. Estava tão envolvida, que quando me dei conta, quis voltar atrás, mas ele não aceitava a separação. No fundo, o que eu sentia era medo, medo dele, do futuro e da solidão. No fim, nós dois nos demos mal e sabe-se lá como será, se um dia nos reencontrarmos. Pelo que fiquei sabendo, ele está em outra e a pessoa, vai visitá-lo toda semana, não sei se ainda amo, mas sinto ciúme sim”. -Revela Claudia.
-O que poderia ter em comum Rosane, Márcia, Mareie Regina, Cleide, Neuma, Lucia e Claudia?
-Como essas oito mulheres de fisionomia, cultura, estado, idade, gosto, estilo e situação tão diferentes, entraram umas nas vidas das outras?
-Por que pensam, sentem e justificam de forma tão expressiva e evidente suas perdas e dores?
-O que existe em cada uma das histórias que narram, de tão similar?
-O que as atraiu, tornando-as tão próximas e iguais, quando as diferenças externas são explícitas?
Pois assim o é.
Todas estão presas e responsabilizam a última relação amorosa.
Algumas seduzidas, pelos benefícios financeiros, outras pela cumplicidade, umas com receios ou medos, mas no final, sem querer desagradar o par, mergulharam no crime.
Cada qual retrata sua experiência que ao final, evidencia o preço de um louco amor se este for do crime.
Afirmam que a única coisa que valia a pena era fazer a outra parte feliz. Muito distante seria a recusa ou a negativa diante de um pedido. Assim, ceder era o melhor sempre!
Há as que contam estarem cientes de que vivenciavam uma relação perigosa, bem como, as que afirmam ter sido a única e primeira vez que se delinqüiu em parceria.
Têm os casos, em que o crime só entrou na vida do casal, depois de um período, como as que sentiram a obrigação “moral” de praticar a fiel cumplicidade.
Para sobreviver, ajudar nas dívidas, ou ser apenas conivente, o importante é dizer sim! Antigamente era muito mais difícil uma mulher levantar suspeita, assim, muitos procurando se beneficiarem, empurravam suas mulheres para o risco.
Embora possam parecer inacreditável, muitas procuram ainda nas prisões o homem de suas vidas. E suportam qualquer sacrifício, em função dessa relação. Não há nada de anormal em se ter um (a) parceiro (a) preso (a), mais buscar uma pessoa sem referencias e sem um norte não é tão natural assim.
Não se trata aqui de amar alguém que por uma fatalidade, tornou-se por "nominação" em bandido ou delinqüiu por razões que não estão no mérito, ou seja, não falamos de amar alguém na condição e sim na ação. O amor bandido, tem haver com o comportamento.
O triste fim, dificilmente se difere, ou seja, elas capturadas e eles nem sempre com o mesmo destino. Portanto, a maioria esquece a companheira só e abandonada na prisão.
Por mais cruel que possa parecer, o fato é que palavra de bandido “não faz curva”, mas sentimento... E assim sendo... Não há sentimento certo que possa nutrir ou dar esperanças de esperas nem tão pouco, cabem nessa relação expectativas de gratidão...
Afinal, Um Amor bandido... É sempre Um Amor Bandido.

*Vida Louca - relação marginal, muitas vezes se refere ao amor bandido e o tráfico.
*Nota:- Por Elizabeth Misciasci -
http://www.eunanet.net/beth/news/topicos/amor_bandido.htm
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